O Teatro Gazeta, com capacidade para 700 lugares, estava lotado na manhã deste sábado (8), para a primeira apresentação do Ano Novo Chinês 2025 – Espetáculo “Cores da China”. O evento em São Paulo é parte das comemorações do Ano Novo Chinês no Brasil. Também passará por Brasília, Salvador e Campinas.
O Grupo de Dança da Universidade Minzu do Centro-Sul da China mostrou a arte chinesa, com dança e música instrumental das minorias étnicas. A companhia artística conquistou diversos prêmios em competições profissionais de alto nível na China e levou seu trabalho para 10 países.
No palco do Teatro Gazeta, 20 dançarinos e dançarinos se revezaram em uma série de números de danças étnicas tradicionais, que simbolizam a unidade na diversidade da nação chinesa. Algumas usavam elementos de artes marciais, como movimentos de tai chi. Entre os instrumentos executados ao vivo pelos músicos estava o morin khuur, da etnia mongol. As vestimentas étnicas características são uma atração a parte.
“A chegada do Ano Novo Chinês está sendo comemorada. O show de hoje é um momento de integração cultural. Também é um ‘esquenta’ para 2026, que oficialmente será o Ano Cultural Brasil-China, conforme acordado pelos dois países”, destacou Thomas Law, presidente do Ibrachina. Ele saudou a comunidade chinesa que prestigiava o espetáculo, destacando a presença de Fernando Ou, Presidente na Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE).
Conforme explicou Thomas, o Ano Novo Chinês é uma das celebrações mais importantes da cultura chinesa. Em 2025 será o “Ano da Serpente”, relacionado à saúde, sabedoria e crescimento. O presidente do Ibrachina reforçou ainda a importância do trabalho da Embaixada da China, do Consulado da China em São Paulo e do Ministério da Cultura do Brasil, parceiros na produção do espetáculo.
O vice-presidente da Universidade Minzu do Centro-Sul, San Lang Zaxi, fez uma breve fala, ressaltando a importância da integração cultural com o Brasil.
Realização e Patrocínio
O espetáculo “Cores da China” é uma realização do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina), da Universidade Minzu do Centro-Sul da China e do Ministério da Cultura, através de financiamento da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). Organização da Comissão Nacional de Assuntos Étnicos da China, da Embaixada da China no Brasil e do Consulado da China em São Paulo. Apoio do Instituto Confúcio na Unesp e do Chinese Bridge Club in São Paulo. A BYD e a CPFL Energia patrocinam o evento.
Veja como foi