A paulista Marina Coradi é apaixonada pelo mandarim. Em 2018, aos 15 anos, passou 10 meses em Taiwan pelo programa de intercâmbio jovem do Rotary Internacional.
“Morei em uma cidade no litoral da ilha chamada Hualien, onde pouquíssimos falavam inglês, e mesmo assim eles sempre faziam o máximo para não deixar com que a barreira do idioma nos distanciasse”, contou em entrevista ao Ibrachina.
Marina explica ainda que o interesse pela língua e cultura chinesa “foi ficando cada vez maior à medida que convivia com as pessoas, participava dos festivais, experimentava os diferentes tipos de comida e aprendia mais sobre a história da China”.
De volta ao Brasil após a experiência transcultural, passou a dar aulas de mandarim pela internet. A visita ao Oriente mudou sua vida. Decidida a aprofundar seus conhecimentos, faz o curso de Letras com Habilitação em Mandarim na Universidade de São Paulo (USP).
Em 2021 começou a usar as redes sociais para publicar vídeos na intenção de divulgar suas aulas, mas a rápida aceitação do público a fez gerar vários tipos de conteúdo. “Falo sobre o idioma, a cultura chinesa e também compartilho minhas experiências de intercâmbio”, pontua.
A professora conta que a experiência tem sido recompensadora “Acho incrível como as redes têm o poder de encontrar brasileiros interessados em aprender mandarim, e criar uma grande comunidade. Já recebi muitas mensagens de seguidores dizendo que meus vídeos os motivam a aprender o idioma, é muito gratificante”, comemora.
Em sua análise, o interesse crescente pelo mandarim e cultura chinesa em geral, especialmente entre os mais novos, é devido aos populares C-Dramas e grupos de música C-pop). “Sem falar que saber mandarim é um diferencial para o mercado de trabalho”, finaliza.
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