A China lançou a espaçonave Shenzhou-13 em 16 de outubro, enviando três astronautas em uma missão em órbita de seis meses para construir sua estação espacial.

Na noite de domingo (7), dois astranautas realizaram atividades extraveiculares (EVA, na sigla em inglês) para a expandir as capacidades do braço mecânico da estação espacial do país, informou a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial.

Os astronautas Zhai Zhigang e Wang Yaping ficaram fora do módulo central da estação espacial chinesa Tianhe por seis horas, concluíram suas atividades extraveiculares e retornaram ao módulo central da estação espacial Tianhe à 1h16 da madrugada (horário de Beijing) de segunda-feira. Com a modificação, os braços mecânicos conectados serão capazes de transferir uma carga mais pesada para uma faixa de área maior.

Yaping fez história, tornodo-se a primeira mulher chinesa a fazer uma caminhada espacial. Ela é pilota e coronel do exército chinês e deve participar de pelo menos outra caminhada para instalações de novos equipamentos na estrutura da estação nos próximos meses. A tripulação também irá avaliar as condições de vida no espaço e conduzir experimentos em medicina espacial e outros campos.

O módulo Tianhe – “harmonia dos céus”, em chinês – entrou em órbita este ano e deve estar totalmente operacional em 2022. Ele será conectado no ano que vem a mais duas seções: a Mengtian (“sonhando com os céus) e Wentian (“busca pelos céus”). Quando concluída, a estação pesará cerca de 66 toneladas – bem menor que a Estação Espacial Internacional, que lançou seu primeiro módulo em 1998 e pesa cerca de 450 toneladas.

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