Neste 8 de julho é celebrado o Dia Nacional da Ciência, data de se pensar nos avanços conquistados até aqui e em parcerias que nos fazem chegar até ao espaço. Desde a década de 1980 é justamente um satélite que marca a parceria científica entre China e Brasil. O programa conhecido como CBERS remete à sigla para o nome em inglês: China-Brazil Earth Resources Satellite, out Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres. Hoje já está em órbita o sexto satélite conjunto, que auxilia no monitoramento do solo brasileiro. 

A iniciativa nasceu de uma parceria inédita entre os países no setor técnico-científico espacial. Com isto, o Brasil ingressou no seleto grupo de detentores da tecnologia de geração de dados primários de sensoriamento remoto.

Um dos frutos dessa cooperação foi a obtenção de uma poderosa ferramenta para monitorar seu imenso território com satélites próprios de sensoriamento remoto, buscando consolidar uma importante autonomia neste segmento.

 

Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres

O Programa CBERS contemplou num primeiro momento apenas dois satélites de sensoriamento remoto, CBERS-1 e 2. O sucesso do lançamento pelo foguete chinês Longa Marcha 4B e o perfeito funcionamento do CBERS-1 e CBERS-2 produziram efeitos imediatos. Ambos os governos decidiram expandir o acordo e incluir outros três satélites da mesma categoria, os satélites CBERS-2B e os CBERS-3 e 4, como uma segunda etapa da parceria Sino-Brasileira.

Com o sucesso do lançamento do CBERS-4, Brasil e China resolveram assinar um novo protocolo complementar para fabricação de mais um satélite do Programa CBERS: O CBERS 04A. A família de satélites de sensoriamento remoto CBERS trouxe significativos avanços científicos ao Brasil. No país, praticamente todas as instituições ligadas ao meio ambiente e recursos naturais são usuárias das imagens do CBERS.

Suas imagens são usadas em importantes campos, como o controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal, o monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano, ocupação do solo, em educação e em inúmeras outras aplicações.

 CIÊNCIA É FUNDAMENTAL

A ciência exerce uma grande influência em nossa vida cotidiana a ponto de ser difícil imaginar como seria o mundo sem ela. Está ligada a quase todas as etapas do nosso dia – da cafeteira que prepara o café aos medicamentos e vacinas contra inúmeras doenças. Por esse motivo, neste 8 de julho, Dia Nacional da Ciência, queremos reforçar a importância da pesquisa científica para a sociedade.

A ciência atrelada à tecnologia alavanca o desenvolvimento. O conhecimento gerado pelos pesquisadores traz inovações que transformam a vida de bilhões de pessoas. Desde o ano passado, por exemplo, cientistas têm mostrado a força da pesquisa em busca da cura para a covid-19 e para o desenvolvimento de vacinas que contribuam para o combate à doença.

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