O novo levantamento da consultoria Brand Finance, intitulado Global Soft Power Index, mede a capacidade de influência de 50 nações.
O termo ‘soft power’ foi criado pelo acadêmico norte-americano Joseph Nye. Ele mostra como um país é capaz de influenciar outros por meio da cultura, valores, diplomacia e atratividade cultural e política.
O ranking é estabelecido após uma pesquisa com 170 mil entrevistados, de mais de 100 países. Ele avalia os 193 Estados reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com 55 métricas diferentes, incluindo poder econômico, recursos ambientais e culturais, potencial de influência global e poder de atração turística.
Na edição de 2024, a quinta desde a criação do ranking mostra um crescimento da influência da China. Isso ocorre após uma alta significativa nas percepções do país asiático em métricas-chave de ‘negócios e comércio’ e ‘educação e ciência’.
Os EUA lideram a classificação, com a pontuação de 78,8, com destaque nos quesitos ‘familiaridade e influência’, ‘líder em ciência’ e ‘influente em artes e entretenimento’.
O Brasil ocupa a 31ª posição, a mesma obtida em 2023. Levando em conta as cinco edições da pesquisa, a melhor posição que o Brasil conseguiu foi em 2022, quando esteve no 28º lugar. A pior foi em 2021, quando caiu para o 35º lugar.
O top 10 do Global Soft Power Index ficou assim:
1: Estados Unidos
2: Reino Unido
3: China
4: Japão
5: Alemanha
6: França
7: Canadá
8: Suíça
9: Itália
10: Emirados Árabes Unidos