Na capital da Argentina, o local com grande concentração de chineses e com lojas e restaurantes típicos não é chamado de Chinatown, mas sim “Barrio Chino” (Barro Chinês).

Com um formato em U, em meio à região de Belgrano, em Buenos Aires, ele atrai muitos turistas interessados em gastronomia oriental, oferecendo uma grande variedade de restaurantes.

Um dos principais centros comerciais de Buenos Aires, a região de Belgrano hospeda sua Chinatown ao longo de algumas quadras repleta de lojas com produtos orientais, principalmente entre ruas Mendoza e Montañeses. Os imigrantes chineses começaram a se instalar ali no início da década de 1980, quando houve um grande afluxo de famílias de imigrantes vindos principalmente de Taiwan.

Uma característica do Barrio Chino é não ser um espaço somente de chineses, mas compartilhado com outras etnias orientais. A Chinatown portenha lembra, assim, o bairro da Liberdade de São Paulo, onde várias comunidades dividem o espaço em harmonia.

Tornou-se, assim, além de um local turístico, um símbolo de diversidade cultural.

Há muitas celebrações nas ruas, com destaque para o Ano Novo Chinês, quando há apresentações musicais e as famosas danças do dragão e do leão.

O local mais característico é a entrada do Barrio Chino, que exibe um arco decorado na Rua Juramento esquina com a Rua Arribeños. Feito de cimento e pedra, o pórtico foi trazido desarmado da China e remontado no local onde está até hoje.

Com 11 metros de altura e 8 de largura, possui três níveis de telhas e as extremidades são  decoradas com dragões; cada coluna termina com um leão de pedra talhado na base.

Inaugurado em 2009, teve um custo estimado de 300 mil dólares (considerando o transporte) sendo um esforço coletivo dos comerciantes do bairro e associações de imigrantes.

Outro local de destaque é o templo Tzong Kuan, Rua Montañeses, mosteiro budista que é a única instituição religiosa na região chinesa de Buenos Aires.

Compartilhar.