A maior Chinatown da Oceania fica em Sydney, Austrália, mais precisamente ao sul do Distrito Comercial Central, numa área que concentrou os imigrantes chineses que chegaram ao país por volta de 1828.
Nas décadas seguintes, mais grupos de chineses desembarcaram ao estado de New South Wales, em meio à corrida pelo ouro que dominou o país. Com o passar dos anos, a região escolhida por imigrantes de várias partes do mundo continuou a crescer e Sydney tornou-se a maior cidade australiana.
A Chinatown localizada no centro da cidade, ao lado do Haymarket e do Darling Harbour, mantém até os dias de hoje as tradições e culturas que a tornaram um dos pontos de interesse por quem visita ou mora na cidade.
Como a maiorias das Chinatowns, a de Sydney possui mercearias asiáticas, restaurantes típicos, além de bares de karaokê e templos. O local também é cheio de lojas e possui diversas opções de comida de rua.
A região do Chinatown de Sydney é marcada pelos arcos que ficam em ambos os lados da rua Dixon, a principal do bairro. O espaço é convidativo e desde 2019, a Dixon e seus cruzamentos ficam fechados para trânsito de veículos às sextas-feiras, a partir das 16h, visando oferecer maior conforto a quem visita a intensa vida noturna do local.
Além de chineses, na Chinatown de Sydney vivem tailandeses, indonésios e coreanos, que escolheram viver no bairro ou ali mantém seus negócios.
Recentemente, alguns líderes comunitários criaram redes sociais dedicadas a mostrar os atrativos do local, com o nome de “Soul of Chinatown”.
Jardim Chinês da Amizade
Um dos lugares mais visitados por moradores e turistas é o Jardim Chinês da Amizade (Chinese Garden of Friendship), localizado na porção oeste da Chinatown, ao lado do Darling Harbour.
Sua construção foi um esforço colaborativo entre os “estados-irmãos” de New South Wales e a província chinesa de Guangdong. É um dos poucos jardins tradicionais edificados fora da China, com salgueiros e arquitetura típica.
Inaugurado em 17 de janeiro de 1988, o Jardim foi modelado a partir de antigos jardins privados na China do século V. O espaço foi projetado de acordo com a antiga filosofia do taoísmo e remete às pinturas de paisagens tradicionais chinesas.
Por isso, passear pelo jardim é uma oportunidade para se contemplar lindos pavilhões, pequenas cachoeiras e um lago, além de muito espaço verde, com plantas exóticas. Outro atrativo é o The Gardens by Lotus, uma casa de chá tombada como patrimônio cultural da cidade, que serve bolinhos, chá chinês e pratos da cozinha tradicional de Sichuan.
