O Ministério da Cultura e o Ibrachina apresentam a Temporada Cultural da China no Brasil, que inicia com o espetáculo “Danças Étnicas da China”, da Academia de Dança de Beijing.
A apresentação será dia 14 de agosto, no Teatro dos Bancários, em Brasília. Os ingressos são gratuitos, mas limitados, e devem ser reservados pela plataforma Sympla, AQUI.
Essa noite inesquecível de celebração e arte é parte das celebrações dos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China.
Oportunidade única para conhecer tradições culturais chinesas
A Companhia de Danças Étnicas traz ao Brasil um espetáculo vibrante, revelando a diversidade cultural de algumas etnias chinesas. O público terá uma oportunidade única de conhecer danças como a Lanterna do Tambor de Flor, a dança folclórica de Anhui, a Ga Guang, da etnia dai de Yunnan, e a Dage, da etnia yi, acompanhada por flautas e alaúdes.
A apresentação inclui ainda as danças “Ovelhas”, que mostra a vida no Tibete; “Levante Seu Véu”, tradicional entre os uigur; a “Dança do Leque”, popular entre os han do Norte; e “Erdos”, do povo mongol.
Sobre a Academia de Dança de Beijing
A Academia de Dança de Beijing, fundada em 1954, é uma das mais prestigiadas escolas de dança da China, formando quase 90% dos bailarinos do país. Com técnica impecável e expressividade marcante, suas performances revelam a riqueza e diversidade das tradições de um país multiétnico.
Diretores de arte: Qin Liqiu e Zhang Tianyang
Elenco: Han Zhirui, Chen Zhenyu, Dilimulati Nazi, Li Tongning, Jin Fuyiqing, Chen Jinchun, Zhou Qianhui, Zhou Qianqi, Wang Ziyu, Yang Siying, Zhu Baoting, Ma Xin, Li Jiaxiao, Ren Zhaoquan, Tang Nanpeng, Li Yinghao, Liang Luyang, Wang Zhiwen, Cao Maodi, Hu Wenfei.
Patrocinadores
O evento cultural é uma realização do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina) e do Ministério da Cultura, através de financiamento da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), com organização da Embaixada da China no Brasil, patrocínio da CPFL, da State Grid e do Bank Of China, e apoio do Instituto Confúcio na UnB, Chinese Bridge Club in São Paulo e Delb.
PROGRAMA
- Ordos (4’10”)
Coreografia: Jia Zuoguang
Coreografia de 1954 inspirada numa dança tradicional da etnia mongol. Ao traduzir em movimentos a alma desse povo nômade, a obra exalta a força, a resiliência e a alegria de viver, tão marcantes na identidade cultural dos mongóis. Hoje, este bailado é um ícone da região de Ordos.
- Dage (4’00”)
Coreografia: Li Huaixiu
Originária das montanhas do sudoeste da China, a etnia yi executa uma animada dança tradicional durante as festas de casamento. Ao som de flautas e alaúdes, os jovens combinam passos e canções, com ampla liberdade para improvisar. Essa dança tem diversos estilos, sempre com movimentos espontâneos e criativos.
- A flor (5’00”)
Coreografia: Tian Lu Interpretação: Han Zhirui
Dança folclórica de forte sabor regional inspirada na canção da etnia tadjique “Por que a flor é tão vermelha?”. O colorido cultural dessa etnia do extremo Oeste da China mesclado a elementos de dança moderna produz um efeito artístico ímpar.
- Relpa (5’20”)
Coreografia: Zhang Tianyang
Patrimônio cultural imaterial da China, a Relpa é uma das três principais danças presentes nas regiões habitadas pela etnia tibetana nas províncias de Yunan, Sichuan, Qinghai e Gansu, além do Tibete em si. Com rica história, estilo distinto e técnicas desafiadoras, a dança absorveu a essência da religiosidade e das artes folclóricas da região.
- Yangko – Dança dos leques (3’30”)
Adaptação: Yang Hao
Patrimônio cultural imaterial da China, a dança dos leques é uma expressão folclórica da etnia han do Norte do país. Nesta performance, as bailarinas encarnam a “Dama Primavera” e, com movimentos vibrantes, celebram a alegria de viver.
INTERVALO 10’
- Técnicas da Dança Chinesa (5’07”)
A dança tradicional chinesa, transmitida de geração em geração, é um rio que percorre a história milenar do país. É um legado que carrega consigo a alma do Oriente e a vitalidade da nação. Em movimentos graciosos e enérgicos, revela-se uma riqueza cultural que floresce há séculos em terras distantes.
- Caleidoscópio de danças étnicas (12’00”)
Coreografia: Jia Zuoguang, Yuan Yuan, Su Xuebing, Huang Lin e Chi Dongdong
As danças folclóricas da China, transmitidas de geração em geração, refletem de maneira singular a essência da cultura e da civilização de um país multiétnico. Este número apresenta uma fascinante variedade de coreografias, desde a intrigante dança das tigelas dos mongóis até a poética dança do peixe do povo dai. Como num caleidoscópio, cada bailado descortina um novo conjunto de matizes.
- Dança dos enamorados (8’17”)
Coreografia: Gao Du
Ao crepúsculo, jovens tibetanos reunidos ao redor de uma fogueira crepitante descansam das tarefas do dia. Em meio a risos e danças, os enamorados expressam seus sentimentos uns pelos outros, embalados pelo luar e pelo calor das chamas.
- Efêmera juventude (6’15”)
Coreografia: Chi Dongdong
O tempo passa num piscar de olhos e, a juventude que se esvai, restam apenas memórias. Esta obra, inspirada numa dança da etnia coreana, explora a impotência diante da passagem do tempo e a relutância em se desapegar dos anos dourados.
- Círculos concêntricos (4’40”)
Coreografia: Jin Miaomiao, Zhang Tianyang e Gao Yan
Com uma linguagem corporal vibrante e cativante, esta dança evoca aspirações por um futuro melhor e celebra o senso de comunidade que une a nação chinesa. A coreografia dá voz à diversidade étnica do país, destacando a riqueza cultural das cinco regiões autônomas. Ao integrar elementos das danças de grupos minoritários como miao, yi, qiang e coreanos com as danças han, este bailado é uma ode à unidade na diversidade.
Serviço
“Danças Étnicas da China”, com a Academia de Dança de Beijing
Data: 14 de agosto de 2024
Hora: 19:00
Local: Teatro dos Bancários, EQS 314/315 Bloco A, Asa Sul, Brasília
Evento Gratuito! Compras via internet na plataforma Sympla
Gênero: Dança
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Intérprete de libras na sessão.
OBS: Para maior comodidade, é recomendável chegar 30 minutos antes do horário marcado no ingresso.