O baiano Rhuan Cavalcante começou a estudar mandarim durante o ensino médio. Em 2008 fez um intercâmbio pelo Clube do Rotary em Taiwan (ROC).
“Depois de voltar pro Brasil, descobri que Taiwan oferecia bolsas de estudo para graduação. Passei mais um ano morando lá, de 2010 a 2011, com ajuda de amigos que fiz no primeiro ano, enquanto estudava mandarim na Universidade nacional de Chengchi”, conta.
Voltou para o Brasil para concluir a graduação em Administração pela Universidade Federal da Bahia. Naquela época tornou-se professor. Ensinava português para chineses e mandarim para brasileiros. Também trabalhou como intérprete e guia turístico. Passou a atender por Guhan Laoshi, adaptando a pronúncia do nome para a sonoridade da língua chinesa.
Guhan abriu a primeira escola exclusiva de mandarim de Salvador em 2018 e no ano seguinte começou o “Mandarim Live”, oferecendo aulas gratuitas de mandarim toda sexta-feira em seu canal do Youtube.
Desde então vem seguidores nas redes com seus vídeos, onde fala sobre a língua, aprendizado e mostra curiosidades sobre a China.
Na entrevista ao site do Ibrachina ele explicou que “a China mudou não só a minha vida, mas toda minha família. Meus pais já visitaram a China e minha irmã fez mestrado em Wuhan”.
Seu amor pelo país é declarado. “O que mais me impressiona na China é que apesar da cultura ser tão diferente, o estilo de vida em muitos aspectos é bem parecido com o Brasil. As relações familiares, as relações com amigos ou colegas da escola. Tem muito mais coisa em comum do que parece”, conta.
Ele visitou o país várias vezes, com empresários e um grupo de turistas. “Agora estou indo para concluir o mestrado em Hangzhou, que até agora tem sido online”, explica.
O método de ensino desenvolvido pelo professor Guhan é diferenciado, onde o foco é a comunicação oral e não os ideogramas chineses, que são bastante complexos para quem tem primeiro contato com a língua.
“No meu curso, o aluno aprende o que precisa usar no dia a dia, como eu aprendi em Taiwan, e posteriormente se aprende a escrever os ideogramas correspondentes das palavras já conhecidas. Afinal, no nosso idioma nativo também aprendemos a escrever com coisas que já sabemos falar, em vez de aprender a falar e escrever ao mesmo tempo”, resume. Quem desejar conhecer a Academia Guhan de Mandarim, pode acessar o site oficial. https://guhanmandarim.com.br/
A forte relação econômica da China com o Brasil e o crescente aumento do interesse dos brasileiros pela cultura oriental são apontados por Guhan como os motivos pelos quais cada vez mais brasileiros querem aprender mandarim.
“Cada vez mais empresas chinesas estão presentes no nosso cotidiano. Consumimos serviços chineses e encontramos turistas chineses e os brasileiros, assim como o resto do mundo, querem fazer parte desse fenômeno, seja com as trocas comerciais, seja como consumidor do que tem surgido de novo. Um exemplo disso são os doramas chineses. A China está cada vez produzindo audiovisual de qualidade que tem concorrido com a produção coreana e agradado parte do público brasileiro”.
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