O presidente do Ibrachina, Thomas Law, manifestou hoje uma nota de repúdio em nome do Instituto aos recentes ataques discriminatórios contra a comunidade asiática. As declarações foram feitas com base em boatos que acusavam a China de ter produzido e disseminado o coronavírus. Leia a nota na integra:

NOTA DE REPÚDIO

 

O Instituto SocioCultural Brasil-China (IBRACHINA) vem a público manifestar repúdio a todo e qualquer tipo de ataque discriminatório contra a comunidade asiática.

A comunidade mundial enfrenta uma pandemia. A China recebeu o primeiro impacto, admitiu falhas e adotou medidas em uma escala inédita na história da humanidade para combater o coronavírus. A mobilização do povo chinês se tornou um exemplo para o mundo. Sua experiência em conter o vírus pode ajudar outros países. Os avanços nas pesquisas de tratamentos e vacinas também devem beneficiar todos os povos.

Enquanto as pesquisas prosseguem em colaboração com outros países, a China ajuda os povos amigos. Enviou equipes médicas e suprimentos à Itália, Espanha e ao Iraque, entre outros países.

Culpar o povo chinês, que mais sofreu com o coronavírus, é inadmissível. O filósofo alemão Theodor Adorno definiu esse tipo de ataque com clareza em 1947 ao afirmar que “culpar a vítima é uma das características mais sinistras do caráter facista”.

Neste cenário, as palavras de Martin Luther King soam atuais: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”. O Ibrachina será sempre uma voz na defesa da paz entre os povos e da solidariedade entre as nações.

São Paulo, 19 de março de 2020

Thomas Law
Presidente do Ibrachina

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