Um dos instrumentos chineses mais conhecidos, o guzheng é um tipo de cítara, com 21 cordas esticadas em uma estrutura de madeira. Seu tampo arredondado serve de caixa de ressonância.

Uma das peculiaridades do guzheng são as pontes ou suportes móveis para as cordas. Desse modo, o instrumentista pode customizar a afinação conforme a música tocada. Ele pode produzir sons suaves, mas também um timbre com ímpeto majestoso.

Conforme os registros históricos, o guzheng tem mais de 2.500 anos. Ele é mencionado na obra confucionista “Livro dos Ritos”. Na China Antiga havia grande respeito pelos ritos e isso incluía dedicar músicas para imperadores de todas as dinastias. Assim, o guzheng foi preservado de geração em geração.

Segundo a Associação de Guzheng da Província de Shaanxi, o instrumento “surgiu na Dinastia Zhou do Oeste e Estados Combatentes, desenvolveu-se durante as dinastias Qin, Han, Wei e Jin, prosperou nas Sui e Tang e popularizou-se nas Song, Yuan, Ming e Qing.”

Há imagens mostrando que as primeiras peças produzidas tinham apenas 5 cordas. Com o tempo, foram surgindo outras versões até chegar às 21 atuais. Durante muito tempo era tocado no acompanhamento das óperas chinesas. Contudo, desde a década de 1950 o instrumento ganhou popularidade em arranjos para musicais e peças refinadas.

Atualmente ele é um dos instrumentos mais bem difundidos na cultura chinesa atual, sendo usado inclusive por bandas de pop e rock. Sua sonoridade tem “casado bem” com teclados e guitarras.

 

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