Os fogos de artifício são uma das formas de entretenimento mais antigas do mundo. Eles foram criados há mais de dois mil anos, durante a dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.) na China.
Naquela época os chineses já dominavam o uso da pólvora, uma mistura de salitre, enxofre e carvão. Entre seus usos estavam os fins recreativos. Os primeiros fogos de artifício eram bambus cheios de pólvora. Eles eram acesos e explodiam, emitindo um barulho forte e uma fumaça colorida.
Há cerca de 1000 anos já havia registros de tiros coloridos de morteiros para fins militares, que comemoravam vitórias nas guerras. Cada cor era resultado de uma mistura diferente.
Segundo a tradição, os chineses viam nos barulho emitido pelos fogos uma maneira de afastar os maus espíritos. Por isso, esses fogos tornaram-se populares em festivais e celebrações de ano novo chinês e são uma parte importante da cultura chinesa.
O uso de fogos de artifício chegou ao ocidente no século XIII, durante as invasões mongóis. No século XIV, os fogos de artifício eram populares em toda a Europa e de lá se espalharam para o restante do mundo.
Com o tempo os fogos evoluíram, surgindo diferentes tipos de explosão e efeitos visuais. Os mais modernos não emitem som, apenas luzes coloridas no céu. Até hoje os fogos de artifício são frequentemente usados em shows pirotécnicos, marcando festividades, eventos esportivos e celebrações, como o Réveillon.