O Brasil comemorou no domingo, 25 de julho, o Dia do Escritor, artista que por meio das palavras nos leva a viajar mundo afora. E que tal chegar até a China? Sim, de dentro de casa é possível viajar até lá com romances e ficções  que retratam o país asiático. 

Por isso, o Ibrachina selecionou cinco títulos muito bacanas com diferentes temáticas, escritos em épocas distintas, e para várias idades. Todos estão disponíveis em sites e livrarias brasileiros.

Na China, é muito presente o hábito de ler. Por lá, os maiores de 18 anos leem, em média, oito livros por ano. Por aqui, são, em média, cinco livros lidos por ano. Que tal aumentar esta média com algumas leituras sobre a China traduzidas para o português?

Vamos a elas:

A Menina que Amava as Plantas, Lu Xu: 

Escrito pelo autor chinês Lu Xu e traduzido por Verena Veludo, o livro A Menina que Amava as Plantas conta a história de Tu Youyou, uma grande mulher, farmacologista e educadora chinesa que salvou milhões de vidas ao encontrar a cura para a malária.

 

Na Terra do Cervo Branco, Chen Zhongshi:

O livro, escrito por Chen Zhongshi, traz uma narrativa épica da China. O autor recria os conflitos que marcaram o país em um romance povoado de história e folclore. A obra se tornou um clássico moderno da literatura chinesa.

 

O Problema dos Três Corpos, Cixin Liu:

China, final dos anos 1960. Enquanto o país inteiro está sendo devastado pela violência da Revolução Cultural, um pequeno grupo de astrofísicos, militares e engenheiros começa um projeto ultrassecreto envolvendo ondas sonoras e seres extraterrestres. Escrita pelo autor Cixin Liu, a obra é uma clássica história de ficção.

 

As Rãs, Mo Yan

Vencedor do Nobel de literatura em 2012 e um dos maiores autores modernos da China, Mo Yan oferece um romance épico sobre a política do filho único na China. 

 

O Garoto do Riquixá, Lao She

Lao She nasceu em Beijing, em 3 de fevereiro de 1899. Órfão de pai desde novo, não pôde estudar até a idade dos nove anos, em função da falta de recursos da família. Mas conseguiu frequentar a Universidade de Beijing, onde se formou em 1918. Foi diretor em escolas primárias e secundárias tanto em Beijing quanto em Tianjin. Teve uma primeira estada no Ocidente entre 1924 e 1929, em Londres, onde atuou como professor de chinês e escreveu suas primeiras novelas. O apreço pelos livros de Charles Dickens, com foco sobre os marginalizados, certamente influenciou Lao She na elaboração de O Garoto do Riquixá.

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