Nesta semana, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação em exercício, Luis Manuel Rebelo Fernandes, e o vice-presidente da Academia Chinesa de Ciências, Ding Chibiao, assinaram em Brasília o Memorando de Entendimento (MdE) para cooperação em ciência, tecnologia e inovação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil (MCTI) e a Academia Chinesa de Ciências (CAS) da República Popular da China.
“A cooperação com a China na área de ciência, tecnologia e inovação tem uma importância muito especial para o MCTI. São dois países que têm um papel muito importante no mundo em transformação”, destacou o ministro Luis Fernandes.
O memorando estabelece um conjunto de ações bilaterais em relação à pesquisa e inovação. Entre as atividades estão previstas pesquisas entre instituições acadêmicas públicas e privadas dos dois países, em especial as unidades de pesquisa vinculadas ao MCTI e a CAS; intercâmbio entre os cientistas; organização de seminários e criação de equipes de pesquisa e laboratórios em conjunto.
O ministro também afirmou que a cooperação entre os dois países na área de ciência e tecnologia são extensas e o desejo do MCTI é ampliar todos os canais. “Nós temos o interesse de explorar todas as possibilidades de cooperação com a China, para refletir a nova geografia da ciência no século XXI”, completou Luis Fernandes.
“Temos um consenso em comum e sabemos que a ciência e tecnologia são importantes para os dois países. A Academia Chinesa de Ciências tem uma relação estreita com o Brasil, atuando com o Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais (INPE) e a fonte de luz sincrotron, entre outros. O Brasil é um grande parceiro para nós”, disse o vice-presidente da Academia Chinesa de Ciências, Ding Chibiao.
O Memorando de Entendimento para cooperação em ciência, tecnologia engloba as áreas de:
- astronomia;
- ciência espacial, especialmente no campo do clima espacial;
- biotecnologia, especialmente no campo de desenvolvimento de vacinas;
- biodiversidade;
- bioeconomia;
- alimentos e agricultura;
- física, especialmente no campo da cooperação em fontes de luz;
- ciências da saúde;
- alterações climáticas;
- ciências do ambiente;
- energias renováveis;
- ciências dos materiais;
- transformação digital, incluindo inteligência artificial, semicondutores e
- tecnologias quânticas; e
- popularização e divulgação da ciência.
As informações são do MCTI