Uma reportagem no site da agência de notícias China News Service tratou da Noite do Cinema Chinês by Chinese Bridge Club, realizada em São Paulo no dia 9 de março.
A matéria pode ser lida na íntegra, em mandarim, aqui.
A seguir, uma tradução do texto da agência:
“Em 2012, a brasileira Milena de Moura, com o sonho de se tornar cineasta, visitou a China pela primeira vez e escolheu Xi’an como seu destino, devido a uma oficina que participou em São Paulo, ministrado por Liang Jun, diretor chinês de teatro de sombras.
Quando foi estudar na Academia de Cinema de Beijing, decidiu como tema de seu trabalho de conclusão um documentário sobre 15 artistas folclóricos de Beijing que trabalham com teatro de sombras.
Milena foi a especialista convidada para conversar com o público depois da exibição do filme “Tempo de Viver”. A produção, dirigida por Zhang Yimou e baseado na obra literária homônima de Yu Hua, foi exibida em 9 e março na Noite do Cinema Chinês, evento mensal promovido pelo Chinese Bridge Club in São Paulo.
Milena explica que “muitos brasileiros conheceram o cinema chinês através de filmes de Zhang Yimou e Chen Kaige, mas depois vão descobrindo que as produções cinematográficas da China são muito ricas.” Ele lembra que a China tem o maior número de salas de cinema do mundo e que diferentes estilos de produções cinematográficas estão se desenvolvendo rapidamente, algo que “chama a atenção de todos.”
O cinema chinês atraiu o público em São Paulo graças ao crescimento da indústria cinematográfica chinesa, com diversificação de estilos e temáticas dos filmes. Os espectadores da exibição ficaram impressionados com a beleza e riqueza da cultura chinesa retratada no filme, e alguns destacaram a atuação de Gong Li como particularmente notável.
Sabrina, que estuda chinês no Instituto Confúcio na Unesp, estava presente na Noite de Cinema Chinês. Ela disse que “a cultura chinesa retratada no filme é tão fascinante que me deu vontade de viajar pela China através dessas produções audiovisuais.” Ela também comentou que “a narrativa do filme é bem peculiar, muito diferente dos filmes de Hollywood”.