Nesta sexta-feira (21), a missão brasileira do CEDES e IBCJ liderada por Thomas Law, presidente do Ibrachina, visitou o Supremo Tribunal Popular da China. a Suprema Corte do país, onde foram recebidos por representantes do órgão jurídico. A comitiva ouviu sobre como é feita a inovação tecnológica judicial, através do laboratório inteligente da Suprema Corte.
O presidente do Ibrachina, Thomas Law, é presidente do CEDES e vice-presidente do IBCJ. Ele explicou que o programa “Strive to let the people feel fairness and justice in every case – The Smart Court Laboratory of the Supreme People’s Court” volta seus esforços para que a população sinta imparcialidade e justiça em todos os casos.
A tecnologia, extremamente avançada, é focada na massificação de conflitos, simplificada para todas as partes poderem acessar e acompanhar em tempo real e de forma transparente os processos, através de uma infraestrutura robusta de dados onde as informações dos casos passam por ferramentas especiais de análises, agilizando e mitigando litígios.
Participante da missão, a juíza Carolina Nabarro Munhoz Rossi, do TJSP, disse ficar impressionada como a China, que “utiliza a tecnologia a seu favor, colocando a Inteligência Artificial para ajudar alujuízes previamente ao julgamento, alimentando um sistema nacional com dados que podem preparar o juiz para julgar de forma mais eficaz e eficiente e sem surpresa”.
A comitiva é formada por pós-graduandos e professores do Centro de Estudos e Direito Econômico e Social (CEDES), presidido por João Grandino Rodas, e juristas do Instituto Brasileiro de Ciências Jurídicas (IBCJ), juntamente com seu fundador, Joaquim Portes de Cerqueira César.
Visita ao Banco AIIB
A missão também visitou o Asian Infrastructure Investment Bank – AIIB Na ocasião, o conselheiro Luiz Eduardo Vidal Rodrigues e o conselheiro-geral Alberto Ninio recepcionaram os brasileiros.
Eles explicaram como são constituídos os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento, as Organizações Internacionais e o foco de trabalho da AIIB, que busca promover o desenvolvimento econômico sustentável, criar riqueza e melhorar a conectividade da infraestrutura na Ásia. Após a explanação, foi aberta uma discussão, para que os participantes pudessem sanar suas dúvidas.