Em 28 de maio é comemorado o Dia do Ceramista. A data homenageia todos os profissionais que trabalham com cerâmica, uma arte chinesa milenar que muito influenciou o Ocidente.
A data foi instituída pela Lei 4.016 de 1980, como forma de celebrar os profissionais artesãos e também os que trabalham na indústria de cerâmica (azulejos, pisos cerâmicos, ladrilhos e outros).
Breve história da cerâmica chinesa
A arqueologia mostra que a cerâmica é um dos materiais que acompanha o ser humano desde a Pré-História. Porém, a produção de cerâmica como a conhecemos nasceu na China no III milênio a.C. Essa forma de arte se fortaleceu na dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.), com o uso da cerâmica cozida e vitrificada, além do uso de barro branco para a produção de peças diversas.
Ao longo dos anos, os processos foram se modificando, acompanhando as transformações sociais que aconteciam na China, como o uso do pigmento azul durante a Dinastia Yuan (1279-1368), quando os mestres ceramistas chineses descobriram o óxido de cobalto.
Aplicado na porcelana branca e em seguida cozido a 1200º C, o cobalto resultava em um lindo tom de azul, que ficava mais forte ou mais fraco de acordo com as pinceladas. Já na dinastia Ming, as louças brancas e azuis se tornaram muito famosas. Assim, a porcelana decorativa azul e branca acabaria conquistando o mundo. Após popularizar-se na Europa, chegou às colônias do Velho Continente como o Brasil.
Durante a Dinastia Qing (1644 a 1912) foi a vez dos esmaltes da “família verde” e a “família rosa” no reinado de Youngzheng.
Com milhares de anos de tradição na produção de peças com cerâmica, a China é uma referência na produção de objetos de cerâmica, desde produtos para o dia a dia até peças artesanais de alto valor comercial.