O Dia Mundial da Dança é comemorado anualmente em 29 de abril. Para lembrar a data, o Ibrachina entrevistou Rebeca Jun Lin. Ela veio da China para o Brasil em 1986. Apaixonada por dança, ajudou a fundar em São Paulo o grupo artístico amador Tangyun, em setembro de 1999.

Ao falar sobre o grupo, explica que “seus princípios estão fundamentados em divulgar a cultura chinesa, enriquecer as opções de entretenimento da comunidade chinesa e estimular o intercâmbio cultural entre o Brasil e a China”.

O trabalho sempre fez sucesso e, em outubro de 2019, estabeleceu-se a Escola Cultural e Artística Tangyun Brasil-China, que oferece cursos de dança, canto, pintura, caligrafia, taekwondo, entre outros.

A professora lembra que a cultura da dança chinesa tem uma longa história. “São mais de cinco mil anos. Desde os tempos antigos, há imagens e personagens de relíquias culturais registrando a trilha de desenvolvimento da dança da nação chinesa, que também é rara na história da cultura mundial”.

Rebeca destaca ainda a importância da dança para o povo chinês. “É uma forma de mostrar sua cultura e expressar suas emoções. Na sociedade contemporânea, a dança não é apenas uma forma profissional de expressão artística, mas também uma forma de entreter e manter a forma”.

Questionadas sobre as vantagens de aprender as danças chinesas, a professora enumera: “Ajuda a ter um corpo bonito e corrigir problemas corporais; melhora a mobilidade e flexibilidade dos membros; aumentara capacidade de suportar dificuldades e aprimorar a perseverança mental, melhora o condicionamento físico; e cultiva a emoção estética”.

Em seu mais de 20 anos de história, o Tangyun teve muitos alunos e alunas brasileiras que aprenderam, além de dança folclórica chinesa, a dança esportiva, jazz, street dance e balé.

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