Foto de capa: Tarso Sarraf/AFP

O “ritmo de contágio” do novo coronavírus desacelerou em capitais e aumentou no interior do país entre o fim de maio e o começo de junho. O levantamento é da plataforma Farol COVID, que analisou a situação das 124 cidades mais afetadas pela pandemia. Juntas, elas somavam 29.122 mortes na última segunda-feira (08/06), o que representa 80% do acumulado no Brasil.

O estudo indica que sete das dez cidades com maior ritmo de contágio estão no Pará. Também simbolizado por Rt, o “ritmo de contágio” é um número que traduz o potencial de propagação de um vírus: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança.

Foto: Gary Hershorn/Corbis

Regiões dos Estados Unidos que não haviam sido severamente atingidas pela pandemia de Covid-19 têm passado por uma onda de infecções, de acordo com reportagem do jornal “The Washington Post”. O jornal afirma que 14 estados e Puerto Rico, que é um território dos EUA, tiveram a semana com a maior alta de novos casos. Há estados populosos, como Califórnia, Flórida e Texas entre eles.

Os EUA têm registrado cerca de 20 mil infecções diárias. É uma redução em relação ao pico, em abril, quando havia 30 mil, em média. A melhora se deu, principalmente, por causa da queda em locais que foram mais atingidos, como Nova York e Nova Jersey.

Foto: Amanda Perobelli/Reuters

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que cria uma lista de profissões a serem consideradas prioritárias na fila dos testes de coronavírus. A matéria segue agora para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Entre as profissões listadas pelo projeto estão médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, policiais federais, membros das Forças Armadas, agentes socioeducativos, agentes penitenciários, agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias e técnicos e auxiliares de enfermagem.

Foto: Tingshu Wang/Reuters

Único país do mundo a sair dos efeitos da quarentena há mais de 60 dias, o “novo normal” da China impôs hábitos diferentes de se comportar, consumir e planejar modelos de negócios. A COVID-19 fez acender luzes vermelhas na mente dos consumidores chineses, o que os faz preferir refeições preparadas em cozinhas industriais, de grandes redes de restaurantes, em tese mais limpos e sob melhor vigilância sanitária. Além disso, o “novo normal” impõe a empresas do setor de nutrição novas licenças sanitárias para manipulação de alimentos. Para negócios que operam com baixa escala, como uma família cozinheira, os custos com burocracia operacional se tornaram sufocantes.

Foto: China Daily

O governo chinês pediu à comunidade internacional que combata a desinformação sobre a pandemia da COVID-19, dizendo que as mentiras e os rumores contra a China envenenam seriamente os esforços anti epidêmicos globais.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, disse na terça-feira, em uma coletiva de imprensa, que nos últimos dias houve um aumento da desinformação da COVID-19, especialmente mentiras e rumores contra a China, o que envenenou severamente os esforços internacionais.

ACOMPANHE O STATUS DO CORONAVÍRUS EM TEMPO REAL

O gráfico oficial mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o número casos acumulados de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil chega aos 32 mil em apenas 24 horas, em comparação com a avaliação feita no dia anterior. No site é possível ver também o número de óbitos e de pessoas recuperadas da COVID-19.
O panorama geral feito pela Universidade John Hopkins, dos EUA, mostra que foram identificados mais de 123 mil novos casos de infectados pelo coronavírus no mundo em apenas 24 horas. EUA lideram os rankings de confirmados, seguido pelo Brasil, que se aproxima dos 740 mil casos. Em relação ao número de óbitos, o Brasil ocupa atualmente o 3º lugar no ranking mundial, com mais de 38 mil.

FAKE NEWS

Diariamente o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira:

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