Foto de capa: Divulgação

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta quinta-feira (11/06) que a vacina contra o novo coronavírus estará disponível até junho de 2021. O antiviral será produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a gigante farmacêutica chinesa Sinovac Biotech.

O governador destacou que, comprovada a eficácia e segurança da vacina, o Butantan terá o domínio da tecnologia do medicamento para produção nacional em larga escala. Neste sentido, serão realizados testes no Brasil com 9 mil voluntários já a partir de julho. Doria afirmou que a parceria com a Sinovac teve início em agosto de 2019, depois de uma viagem até a China e da abertura de um escritório comercial de São Paulo em Xangai.

Foto: STR/AFP/ChinaOut

O Ministério da Saúde e representantes de conselhos de secretários de Estados e municípios discutem a possibilidade de identificar a doença por meio de exames de imagem ou clínico-epidemiológicos, visando evitar que o setor da saúde fique refém da disponibilidade de testes para diagnóstico da COVID-19. A prática é a mesma seguida por outros países. A discussão ganhou força em reuniões recentes do ministério com secretários por causa da explosão de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2020.

Foto: Mineto/Futura

A reabertura de shoppings populares e galerias, após acordo do prefeito Bruno Covas com organizações que representam o setor, causou aglomerações nas regiões do Brás e do Pari, redutos tradicionais do comércio no centro de São Paulo. Ao menos dois grandes focos de aglomeração foram registrados na rua Tiers, entre os dois bairros, próximos a shoppings que funcionam na região vendendo roupas e produtos de vestuário em geral.

Muitos clientes disputavam espaço nas ruas e calçadas, e uma imensidão de sacolas, sacos, carrinhos de compras e derivados dava o tom na região. Segundo relatos de comerciantes do Brás, logo às 6h, no início do dia, houve muita aglomeração, com lojistas e clientes chegando às ruas do bairro. Em algumas lojas, havia filas para a entrada de clientes. Alguns locais não estão seguindo todas as determinações, como medir a temperatura dos clientes. Dezenas de policiais militares faziam ronda na região, mas não havia qualquer fiscalização da prefeitura.

Foto: Reuters

A Comissão de Saúde da China indicou que os novos casos de coronavírus no país são oriundos do exterior. Os casos foram detectados em Xangai – conhecida como a capital financeira da China, na cidade portuária de Tianjin, e nas províncias de Guangdong e de Fujian. A China proíbe a entrada de cidadãos estrangeiros, incluindo residentes, desde 28 de março, já que a maioria dos casos “importados” são de chineses que regressam ao país.

Foto: John Sibley/Reuters

Autoridades e especialistas da União Europeia afirmaram hoje que a Europa pode enfrentar uma disparada de infecções por COVID-19 nas próximas semanas devido aos protestos em massa ocorridos no continente nos últimos dias. A maioria das 27 nações do bloco já passou pelo pico da epidemia e está reabrindo negócios e fronteiras gradualmente, uma vez que a doença recuou nas últimas semanas. Antes dos protestos recentes, cientistas acreditavam em uma segunda onda só depois do verão, mas as aglomerações podem afetar esta tendência positiva.

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O gráfico oficial mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o número casos acumulados de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil chega aos 33 mil em apenas 24 horas, em comparação com a avaliação feita no dia anterior. No site é possível ver também o número de óbitos e de pessoas recuperadas da COVID-19.

O panorama geral feito pela Universidade John Hopkins, dos EUA, mostra que foram identificados mais de 118 mil novos casos de infectados pelo coronavírus no mundo em apenas 24 horas. EUA lideram os rankings de confirmados, seguido pelo Brasil, que chegou aos 772 mil casos. Em relação ao número de óbitos, o Brasil ocupa atualmente o 3º lugar no ranking mundial, com mais de 39 mil.

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