Foto de capa: Noel Celis/AFP

A China lidera a corrida mundial por uma vacina contra a COVID-19 e já começou a fazer testes em humanos, mobilizando o exército e acelerando trâmites das pesquisas. Pequim, que quer imunizar sua população o mais rápido possível e obter reconhecimento internacional, ajuda suas empresas fornecendo cepas de vírus ou com ajuda financeira. A estratégia tem sido bem sucedida, já que das dez vacinas em fase de teste clínico (isto é, com seres humanos) no mundo, cinco são chinesas.

Entre as pesquisas mais avançadas estão as da Academia Militar chinesa de Ciências Médicas, que colabora com a empresa farmacêutica CanSinoBIO. O projeto tem sido bastante divulgado. Liderando os estudos está o general Chen Wei, um epidemiologista de 54 anos. E os voluntários para os ensaios clínicos já têm selos com sua efígie.

Foto: iStock

A farmacêutica britânica AstraZeneca informou hoje que assinou contrato com Itália, Alemanha, França e Holanda para fornecer à Europa uma vacina contra o novo coronavírus, com as entregas começando no final de 2020. A empresa disse que o contrato é para até 400 milhões de doses da vacina, que está sendo desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, acrescentando que está buscando maneiras de expandir a produção da vacina, que prometeu fornecer sem margem de lucro durante a pandemia.

Um novo surto de coronavírus, o primeiro em quase dois meses em Pequim, tornou-se uma grande dor de cabeça para as autoridades chinesas. Desde quinta-feira foram confirmados sete novos casos, todos eles de contágio local. E seis deles estão relacionados, direta ou indiretamente, com o principal mercado atacadista de produtos agrícolas e carne da capital, o Xinfadi, que foi fechado temporariamente na madrugada deste sábado. Após a confirmação dessa conexão, foram detectados outros 45 casos assintomáticos entre os trabalhadores do mercado. Além disso, mais um caso assintomático foi registrado em um mercado no norte da cidade.

Foto: Sergio Moraes

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse que, a partir de agora, seis comboios com agentes de fiscalização e ordenamento urbano, farão todos os dias vistorias em praias, shoppings e em diferentes pontos da cidade para evitar aglomerações. As ações serão intensificadas também no comércio de rua, que ainda não está autorizado a reabrir. Como nos dias anteriores, as praias do Rio estiveram cheias em um desrespeito à manutenção do isolamento social.  As operações vão se concentrar para evitar aglomeração de banhistas.

Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O Brasil se tornou o segundo país do mundo com mais mortes por COVID-19, enquanto a crise socioeconômica piora em uma região que já tem mais de 75.000 mortes. O país atingiu a marca de 41.828 mortes por coronavírus, ultrapassando o Reino Unido, de acordo com o balanço do Ministério da Saúde divulgado às 18h30 de ontem. O Brasil, o segundo também em casos confirmados de contágio, é o mais afetado na América Latina, onde os casos diagnosticados ultrapassaram o total de 1,5 milhão.

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O gráfico oficial mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o número casos acumulados de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil chega aos 26 mil em apenas 24 horas, em comparação com a avaliação feita no dia anterior. No site é possível ver também o número de óbitos e de pessoas recuperadas da COVID-19.
O panorama geral feito pela Universidade John Hopkins, dos EUA, mostra que foram identificados mais de 118 mil novos casos de infectados pelo coronavírus no mundo em apenas 24 horas. EUA lideram os rankings de confirmados, seguido pelo Brasil, que chegou aos 828 mil casos. Em relação ao número de óbitos, o Brasil ocupa atualmente o 2º lugar no ranking mundial, com quase 42 mil óbitos.

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Diariamente o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira:

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