Foto de capa: China Daily/Reuters

Um especialista da Organização Mundial da Saúde afirmou que, em meio aos recentes casos de COVID-19 na China, Pequim foi bem-sucedida em controlar a disseminação. O doutor Michael Ryan, diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, fez o comentário em uma entrevista coletiva em Genebra.

Ryan comentou também bons exemplos de ações na Alemanha, no Japão e da Coreia do Sul, destacando a importância da rápida detecção, investigação e supressão de clusters de casos. O especialista afirmou também que não há definição específica de uma segunda onda e que “ter um cluster de casos não significa uma segunda onda”.

Foto: Themba Hadebe/AP Photo

A cooperação entre a China e outros países no combate aos impactos da COVID-19 continua fundamental e necessária. Na semana passada, líderes chineses e africanos realizaram a Cúpula Extraordinária China-África sobre a Solidariedade contra a COVID-19, para aprofundar a cooperação que previa combater em conjunto a atual pandemia em todo o continente africano.

“Uma vez que os países africanos declararam os primeiros casos de COVID-19 no continente, a China prestou sua solidariedade no fornecimento de suprimentos essenciais que eram necessários e ainda são necessários no continente para abordar o desafio que temos pela frente”, declarou Billene Seyoum, porta-voz do primeiro-ministro da Etiópia Abiy Ahmed, durante a conferência virtual.

Foto: Rahel Patrasso/Reuters

A capital paulista e a região metropolitana de São Paulo devem avançar para a fase amarela de flexibilização econômica do Plano São Paulo. De acordo com Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional, a capital paulista e Grande São Paulo tiveram melhoras da taxa de ocupação dos leitos de internação, com “taxas negativas”, que indicam regressão da doença. Atualmente, as regiões estão na fase laranja.

Com avanço para a fase amarela será permitida a abertura com restrições de restaurantes, salões de beleza e academias. Outras regiões como Franca, que atualmente está na fase laranja, podem regredir para a fase vermelha. Os critérios que baseiam a classificação das regiões são: ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), total de leitos por 100 mil habitantes e novas internações, casos e mortes na semana em comparação à semana anterior.

Foto: Rodrigo Buendia/AFP

A população brasileira desconfia que há subnotificação dos casos de vítimas do novo coronavírus. Levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisa divulgado hoje revela que a maioria dos entrevistados (66,1%) não confiam nos números divulgados pelos governos sobre a pandemia do coronavírus no país. Apenas  27,8% disseram confiar na informação, enquanto  6% não souberam ou não opinaram sobre o assunto.

Para 35,6% dos entrevistados, o números  de infectados pelo coronavírus são maiores do que os divulgados pelos governos. Enquanto outros 35,7% acreditam que a quantidade de contaminados é menor do que o informado pelos governos. Para 23%, os números de contagiados são exatamente o que os governos anunciam. Outros 5,7% não souberam ou não opinaram sobre o assunto.

No Paraguai, a vida parece ter retomado seu curso. Na última semana foram reabertos restaurantes e bares, além de academias e centros esportivos. Os paraguaios agora também podem comprar ingressos de teatro e drive-ins, e participar de cerimônias religiosas, sempre com capacidade limitada, usando uma máscara e respeitando o distanciamento social.

Embora a América Latina tenha se tornado nas últimas semanas o epicentro da pandemia do novo coronavírus em todo o mundo – entre os 15 países com o maior número de casos confirmados, quatro são latino-americanos: Brasil, Peru, Chile e México, segundo a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, o Paraguai volta ao normal após três meses de confinamento.

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O gráfico oficial mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o número casos acumulados de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil chega aos 17 mil em apenas 24 horas, em comparação com a avaliação feita no dia anterior. No site é possível ver também o número de óbitos e de pessoas recuperadas da COVID-19.

O panorama geral feito pela Universidade John Hopkins, dos EUA, mostra que foram identificados mais de 160 mil novos casos de infectados pelo coronavírus no mundo em apenas 24 horas. EUA lideram os rankings de confirmados, seguido pelo Brasil, com quase 1,1 milhão casos. Em relação ao número de óbitos, o Brasil ocupa atualmente o 2º lugar no ranking mundial, com mais de 50 mil óbitos.

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Diariamente o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira:


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