Foto de capa: Mauro Akiin/EFE

O número de casos confirmados de novo coronavírus no mundo ultrapassou a marca de 10 milhões neste domingo (28/06), mostra monitoramento da universidade norte-americana Johns Hopkins. Segundo o levantamento, o número de mortes pela COVID-19 chega a quase 500 mil. O aumento em mais de 1 milhão de novos casos confirmados aconteceu em menos de uma semana. Na segunda-feira passada (22/06), o mundo chegava às 9 milhões de confirmações.

Em números absolutos, Estados Unidos e Brasil são os dois países com mais casos do novo coronavírus e mais mortes pela COVID-19. Ambos, inclusive, são os únicos a registrar mais de 1 milhão de casos confirmados e respondem por mais de um terço de todos os registros.

Foto: Geraldo Magela

A crise provocada pelo coronavírus deve colocar o Brasil numa situação inédita. Com a forte recessão esperada para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o país pode colher a sua primeira década de recessão.

Os números mais recentes do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicam, por exemplo, que o PIB brasileiro deve recuar 9,1% neste ano. Se essa projeção se confirmar, o Brasil terá uma retração média anual de 0,3% entre 2011 e 2020, segundo cálculos de Marcel Balassiano, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Será a primeira vez em 120 anos – pelo menos – que o país vai registrar uma recessão num período acumulado de uma década.

Foto: Erasmo Salomão

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está com as inscrições abertas para o curso “COVID-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus”. Oferecido na modalidade a distância, o curso, que já conta com mais de 40 mil inscritos, é gratuito e aberto a todos os profissionais envolvidos na linha de frente do atendimento da doença.As inscrições estão abertas no site do Campus Virtual Fiocruz.

Segundo a Fiocruz, em um cenário com mudanças frequentes no conhecimento sobre o novo coronavírus, a capacitação é uma ferramenta importante na formação dos trabalhadores para a sua prática nos serviços de saúde. “Esse é um diferencial importante do curso, que é ser elaborado junto a pesquisadores e gestores diretamente envolvidos nas ações de vigilância e assistência e que estão considerando o atual cenário”, disse a coordenadora-geral do curso e do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel.

A China isolou, neste domingo, quase meio milhão de pessoas numa região próxima a Pequim, que foi atingida em meados de junho por um novo surto da COVID-19, descrito pelas autoridades como “sério e complexo”.

O país asiático praticamente conteve a epidemia, mas o aparecimento de cerca de 300 novos casos na capital em pouco mais de duas semanas alimentou o medo de uma segunda onda de infecções. O gabinete do prefeito lançou uma grande campanha de testagem, fechou escolas e pediu à população que não deixasse a cidade, além de ter confinado milhares de pessoas em áreas residenciais consideradas de risco.

Foto: PXHERE

Estima-se que pelo menos 2,6 bilhões de pessoas foram colocadas sob alguma forma de quarentena em março. Isso representa um terço da população mundial. Esses longos meses de confinamento podem levar a consequências psicológicas em grande parte da população.

Segundo Elke Van Hoof, professora de psicologia da saúde na Universidade de Vrije, em Bruxelas, e especialista em estresse e trauma, estamos diante do “maior experimento psicológico da história”. A falta de atenção das autoridades à assistência psicológica durante a pandemia fará o mundo pagar o preço, diz ela.

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O gráfico oficial mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o número casos acumulados de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil chega aos 38 mil em apenas 24 horas, em comparação com a avaliação feita no dia anterior. No site é possível ver também o número de óbitos e de pessoas recuperadas da COVID-19.
O panorama geral feito pela Universidade John Hopkins, dos EUA, mostra que foram identificados mais de 167 mil novos casos de infectados pelo coronavírus no mundo em apenas 24 horas. EUA lideram os rankings de confirmados, seguido pelo Brasil, com mais de 1,1 milhão casos. Em relação ao número de óbitos, o Brasil ocupa atualmente o 2º lugar no ranking mundial, com mais de 53 mil óbitos.

FAKE NEWS

Diariamente o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira:

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