Foto de capa: Sérgio Moraes

Os restaurantes, bares, salões de beleza e barbearias poderão reabrir na cidade de São Paulo a partir da próxima segunda-feira. A prefeitura vai assinar amanhã, às 11 horas, os protocolos que permitem a retomada dos setores. A capital do Estado avançou para a fase amarela do plano de retomada gradual das atividades econômicas na última semana, mas o prefeito Bruno Covas recebeu uma nota técnica do comitê de saúde pedindo para esperar uma semana para verificar se a pandemia permaneceria sob controle na região. A consolidação dos dados mostra 55% de ocupação de leitos de UTI da rede municipal.

Os bares, restaurantes e similares podem funcionar por 6 horas diárias, com no máximo 40% da capacidade, uso obrigatório de máscaras e devem fechar às 17 horas. As regras valem também para salões de beleza. O governo de São Paulo decidiu hoje antecipar a reabertura de academias, atividades culturais, eventos e convenções para a fase amarela do plano de retomada gradual da economia. Ainda não existe data definida para o funcionamento.

Depois da viralização de imagens das ruas do Leblon lotadas na noite de ontem, quando bares e restaurantes foram autorizados a reabrir suas portas ao público após três meses de paralisação, a prefeitura do Rio de Janeiro decidiu fazer uma força-tarefa de fiscalização no bairro da zona sul carioca a partir da noite de hoje. Estabelecimentos que não estejam cumprindo as normas estabelecidas por decreto da Prefeitura serão multados e podem ter as suas portas fechadas. Consumidores que estejam infringindo as regras também podem ser penalizados.

O ministro do STF Luís Roberto Barroso deu 48 horas para que o presidente Jair Bolsonaro, a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República se manifestem sobre um pedido para que o Supremo obrigue o governo a tomar medidas para proteger as comunidades indígenas do coronavírus. De acordo com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, o país tem mais de 10 mil indígenas contaminados pelo coronavírus.

Os autores da ação afirmam que a taxa de mortalidade pela doença entre os povos indígenas é de 9,6% e, na população brasileira em geral, de 5,6%. Eles argumentam que o contágio do vírus  nas comunidades tradicionais se dá em grande velocidade, em meio à expansão da pandemia para o interior do país.

Foto: Reuters

A China concluiu a construção de um complexo composto por um laboratório de pesquisa e uma fábrica de produção de vacinas contra a COVID-19 em Wuhan, que foi duramente atingida durante a epidemia, de acordo com China National Pharmaceutical Group (Sinopharm).

Com uma área total de 7.260 metros quadrados, o complexo está localizado no Wuhan Institute of Biological Products (WIBP), que é afiliado do China National Biotec Group (CNBG), Sinopharm. O laboratório é capaz de estudar vacinas contra o vírus patogênico, e a fábrica pode produzir mais de 100 milhões de doses da vacina inativada contra a COVID-19 por ano, de acordo com o Sinopharm.

Foto: Thomas Peter

A atividade econômica está ganhando força na China, segundo uma série de dados divulgados nesta semana, um sinal de que a abordagem dura de Pequim para combater a pandemia está começando a valer a pena. Um indicador privado da atividade no setor de serviços da China, publicado nesta sexta-feira, subiu em junho para o nível mais alto em uma década graças ao alívio das medidas de controle em muitas partes do país, o que impulsionou as compras.

Analisadas em conjunto, as leituras sugerem que as medidas firmes adotadas durante a pandemia pela China foram capazes de restaurar um nível de confiança suficiente para que a economia ganhasse impulso, aumentando as esperanças de uma recuperação quase completa até o fim do ano.

A população de Praga, na República Tcheca, construiu uma mesa de 500 metros e realizou um jantar público ontem para comemorar o fim do lockdown em razão do novo coronavírus no país. Os moradores se espalharam pelas ruas e pela famosa ponte Charles depois que o governo suspendeu as restrições a grandes reuniões.

A República Tcheca foi rápida em implementar medidas de combate à COVID-19 e foi um dos primeiros países a dizer para seus cidadãos usarem máscaras, o que ajudou na disseminação da doença e no relaxamento das restrições mais cedo do que outras nações.

A OMS alerta, no entanto, que a pandemia não acabou. O país ainda está proibindo estrangeiros de muitos países de cruzarem suas fronteiras.

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O gráfico oficial mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o número casos acumulados de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil chega aos 48 mil em apenas 24 horas, em comparação com a avaliação feita no dia anterior. No site é possível ver também o número de óbitos e de pessoas recuperadas da COVID-19.
O panorama geral feito pela Universidade John Hopkins, dos EUA, mostra que foram identificados mais de 167 mil novos casos de infectados pelo coronavírus no mundo em apenas 24 horas. EUA lideram os rankings de confirmados, seguido pelo Brasil, com mais de 1,1 milhão casos. Em relação ao número de óbitos, o Brasil ocupa atualmente o 2º lugar no ranking mundial, com mais de 53 mil óbitos.

FAKE NEWS

Diariamente o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira:

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