Foto de capa: Getty

A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou a terceira fase dos testes da vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela empresa farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já tinha dado autorização. O aval da Conep era a última etapa necessária para o início dos testes, que têm previsão de durar 12 meses.

A vacina usa cepas inativas do novo coronavírus. Nove mil pessoas participarão dos testes, em cinco Estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. O parecer com a aprovação dos testes foi encaminhado aos pesquisadoras na última quarta-feira. Segundo o CNS, a Conep levou pouco mais de 24 horas para analisar o pedido.

Foto: Ministério da Estrutura

Um voo vindo da China chegou neste sábado ao Brasil trazendo uma carga de quase 8 milhões de máscaras cirúrgicas de três camadas que serão distribuídas para todos os Estados para uso de profissionais da saúde que atuam no enfrentamento da pandemia.Desde o dia 6 de maio, o país já recebeu cerca de 221 milhões de máscaras cirúrgicas e do tipo N95 de um total de 240 milhões de unidades adquiridas pelo Ministério da Saúde.

O Ministério da Infraestrutura é responsável pela operação especial para trazer da China as 960 toneladas de máscaras cirúrgicas e N95 compradas pelo Ministério da Saúde. Para auxiliar no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, o ministério desenvolveu um plano de logística e distribuição, em apoio ao Ministério da Saúde e aos governos estaduais e municipais.

Foto: Divulgação

O governo de São Paulo anunciou o maior afrouxamento à quarentena no Estado desde maio, quando o programa de retomada econômica em meio à pandemia do coronavírus, o Plano São Paulo, foi anunciado. Apenas a regiões de Araçatuba, Campinas, Franca e Ribeirão Preto permanecem com o grau de restrição máxima, em que só o comércio essencial é autorizado a funcionar. Todo o restante poderá liberar o funcionamento de lojas de rua e shoppings, além de imobiliárias, concessionárias e escritórios, a partir da próxima segunda-feira (13/7).

Foto: Andrew Harnik

Nos Estados Unidos, o país que catapultou a hidroxicloroquina globalmente como uma possibilidade de tratamento aos infectados com o novo coronavírus, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e o Instituto Nacional de Saúde do país retiraram o medicamento, originalmente criado para combater malária, do coquetel de drogas recomendados contra a COVID-19. Há quase um mês, a agência reguladora de medicamentos e alimentos (FDA, na sigla em inglês), revogou a autorização de uso emergencial, dada em março, para que os hospitais americanos ministrassem hidroxicloroquina aos pacientes com COVID-19.

Antes mesmo de ser diagnosticado com COVID-19, o presidente do Brasil Jair Bolsonaro já tomava doses de hidroxicloroquina. Nos últimos dias, seu entusiasmo pelo medicamento aumentou e ele divulgou um vídeo em que sorvia uma pílula branca com água e dizia que já se sentia bem.

Foto: Reuters

Uma equipe avançada da Organização Mundial da Saúde partiu para a China para coordenar uma investigação sobre as origens do novo coronavírus, disse ontem uma porta-voz do órgão internacional, Margaret Harris.

Acredita-se que o vírus surgiu no final do ano passado em um mercado varejista da cidade de Wuhan, que permanece fechado desde então. Dois agentes da OMS, especialistas em saúde animal e epidemiologia, trabalharão com cientistas chineses para determinar a abrangência e o itinerário da investigação, disse Harris.

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O gráfico oficial mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o número casos acumulados de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil chega aos 45 mil em apenas 24 horas, em comparação com a avaliação feita no dia anterior. No site é possível ver também o número de óbitos e de pessoas recuperadas da COVID-19.

O panorama geral feito pela Universidade John Hopkins, dos EUA, mostra que foram identificados mais de 167 mil novos casos de infectados pelo coronavírus no mundo em apenas 24 horas. EUA lideram os rankings de confirmados, seguido pelo Brasil, com mais de 1,1 milhão casos. Em relação ao número de óbitos, o Brasil ocupa atualmente o 2º lugar no ranking mundial, com mais de 53 mil óbitos.

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