Foto de capa: Xin Huashe/Xinhua

Uma plataforma que identifica lesões pulmonares por meio da inteligência artificial ajuda os médicos a diagnosticarem o novo coronavírus no Brasil, onde a pandemia já deixou mais de 2,7 milhões de contágios e 94.665 óbitos. 

A ferramenta RadVid-19, em funcionamento desde abril, determina a probabilidade de contaminação da COVID-19. Combina dois algoritmos, da chinesa Huawei e da alemã Siemens, que analisam exames de raios-X e tomografias de tórax procurando anomalias nos pulmões.

Foto: Gil Cohen-Magen

O Brasil está buscando alternativas junto a demais produtores de vacinas para a covid-19 diante de um possível atraso no desenvolvimento do imunizante da Universidade de Oxford com o laboratório britânico AstraZeneca, que foi escolhido pelo governo federal como principal aposta para proteger a população do novo coronavírus, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.

O Ministério e a Fiocruz assinaram um memorando de entendimento com a AstraZeneca na semana passada que estabelece as bases para um acordo que prevê o fornecimento de até 100 milhões de doses da vacina e a transferência de tecnologia para produção local pelo laboratório federal localizado no Rio de Janeiro.

Foto: Joel Silva/Folhapress

A oferta de leitos de UTI no país teve aumento de 47% em meio a pandemia do novo coronavírus. A proporção de leitos entre a rede pública e privada, porém, ainda é desigual, e há risco de que parte dessa nova estrutura seja fechada em breve.

Levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina a partir de dados do Ministério da Saúde mostra que o total de leitos de UTI públicos e privados passou de 45.427 em janeiro para 66.786 em junho deste ano. Na prática, cerca de um terço das unidades de terapia intensiva existentes no país são hoje dedicadas à doença.

Foto: Kimimasa Mayama

Empresas chinesas podem enfrentar dificuldades na testagem de possíveis vacinas para o coronavírus devido ao baixo número de infectados atualmente no país. Os obstáculos aparecem quando os ensaios clínicos chegam à terceira fase. Os testes necessitam dezenas de milhares de participantes para comprovar que não há efeitos colaterais na solução, mas com a pandemia controlada no país, os laboratórios candidatos não conseguem essa quantidade de voluntários, segundo a revista Nature.

Além dos voluntários, os laboratórios teriam que mobilizar profissionais da saúde para aplicarem a vacina e coletarem os dados dos participantes. Porém, muitos desses profissionais voltaram às suas atividades normais após o controle da pandemia no país.

Foto: Marcelo Endelli

A Argentina mantém um dos mais baixos números de mortes por Covid-19 nas Américas, segundo levantamentos internacionais. Nos últimos dias, porém, o país passou a veicular um anúncio oficial que surpreendeu a população e que faz parte da estratégia do governo para evitar a propagação do vírus.

Num apelo dramático à “responsabilidade social” dos argentinos diante dos riscos da doença, a propaganda mostra imagens do interior de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nelas, os supostos pacientes estão deitados, imóveis e respirando graças a aparelhos. Enquanto as imagens são exibidas, para alertar para sobre o que o coronavírus é capaz de fazer, são ouvidos áudios de pessoas planejando encontros com amigos e familiares, num sinal de que não estão preocupadas.

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O gráfico oficial mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o número casos acumulados de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil chega aos 16 mil em apenas 24 horas, em comparação com a avaliação feita no dia anterior. No site é possível ver também o número de óbitos e de pessoas recuperadas da COVID-19.
O panorama geral feito pela Universidade John Hopkins, dos EUA, mostra que foram identificados mais de 167 mil novos casos de infectados pelo coronavírus no mundo em apenas 24 horas. EUA lideram os rankings de confirmados, seguido pelo Brasil, com mais de 1,1 milhão casos. Em relação ao número de óbitos, o Brasil ocupa atualmente o 2º lugar no ranking mundial, com mais de 53 mil óbitos.

FAKE NEWS

Diariamente o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira:

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