Foto de capa: Prefeitura de Jundiaí/Reprodução
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu nesta quinta-feira (13/08) que os planos de saúde têm de cobrir os testes sorológicos para o novo coronavírus. A medida vale a partir desta sexta-feira (14/08). O teste, chamado teste rápido para o novo coronavírus, detecta a presença dos anticorpos IgA, IgG ou IgM no sangue do paciente, produzidos pelo organismo após exposição ao vírus.
Segundo a ANA, o procedimento “passa a ser de cobertura obrigatória para os beneficiários de planos de saúde a partir do oitavo dia do início dos sintomas, nas segmentações ambulatorial, hospitalar e referência, conforme solicitação do médico assistente.”
Trabalhos iniciados em maio deste ano por pesquisadores brasileiros de várias instituições científicas verificaram que soros produzidos por cavalos para o tratamento da covid-19 têm, em alguns casos, até 100 vezes mais potência em termos de anticorpos neutralizantes do vírus gerador da doença. A informação foi dada à Agência Brasil pelo coordenador do projeto, Jerson Lima Silva, do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Ele apresentará os resultados dos estudos nesta quinta-feira 13 à noite, durante simpósio sobre covid-19 na Academia Nacional de Medicina (ANM). Na ocasião, Lima Silva anunciará também o depósito de patente para garantia do processo tecnológico produzido no Brasil e a submissão de publicação no MedRxiv, que é um repositório de resultados preprint, ou seja, pré-publicados. Silva é também presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Uma amostra de asas de frango congeladas importadas do Brasil, apresentou resultado positivo para o novo coronavírus, segundo comunicado do governo chinês divulgado nesta quinta-feira. A amostra foi retirada da superfície do frango. Outras amostras de comida congelada que tiveram o resultado positivo para o vírus tinham material recolhido da superfície das embalagens.
O frango brasileiro veio de um frigorífico do sul de Santa Catarina. A contaminação do alimento pode provocar queda das exportações brasileiras para a China. Em julho, a China encontrou vestígios de coronavírus em pacotes de camarão do Equador.
A obesidade é um fator importante de agravamento da Covid-19 e pode aumentar em até quatro vezes o risco de morte, principalmente em homens e pessoas com menos de 60 anos, de acordo com pesquisa publicada na revista “Annals of Internal Medicine”.
Os médicos e cientistas da Califórnia, nos Estados Unidos, analisaram os dados de aproximadamente 5.600 pacientes que tiveram o teste positivo para o novo coronavírus entre fevereiro e maio deste ano. O risco causado pela obesidade foi ajustado no estudo, com uma exclusão de fatores extras como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, entre outros. Dados de mulheres grávidas também foram excluídos da pesquisa.
Os resultados mostraram que os pacientes obesos tinham até quatro vezes mais chance de morrer pela doença, especialmente homens e menores de 60 anos com Índice de Massa Corporal (IMC) elevado. A contagem do desfecho dos casos foi feita 21 dias após o início da infecção.
Quase 6% da população da Inglaterra provavelmente foi infectada pela covid-19 durante o pico da pandemia, disseram pesquisadores que estudam a prevalência das infecções nesta quinta-feira, o que representa milhões a mais que o número de pessoas que tiveram testes positivos para a doença.
No entanto, um estudo que testou se 100 mil pessoas ao redor da Inglaterra tinham anticorpos contra o coronavírus mostrou que quase 6% das pessoas os tinham, sugerindo que 3,4 milhões de pessoas contraíram covid-19 até o final de junho. Os resultados são consistentes com os de outras pesquisas, como aquelas conduzidas pelo ONS (Escritório Nacional de Estatística, em inglês), que sugeriu níveis mais elevados de covid-19 na comunidade durante a pandemia do que o indicado pelos dados de testagem diária.
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