Foto de capa: Fernando Frazão

Apenas cinco estados têm previsão para retomar as aulas presenciais na rede estadual, aponta levantamento do G1 com dados das secretarias de educação. São eles: Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O Amazonas foi o único estado a ter voltado com as aulas nas escolas, em 10 de agosto.

Mesmo nesses lugares, a sinalização de volta às aulas presenciais ainda está sujeita a alterações, a depender da evolução da pandemia do novo coronavírus. Nos demais 20 estados e no Distrito Federal, não há nenhuma data definida para a retomada. Cenário semelhante ocorre nas redes municipais das capitais e na rede particular.

Foto: Estadão Conteúdo

A prefeitura do Rio anunciou, na manhã desta segunda-feira (31), que a 6ª fase do processo de retomada de atividades econômicas durante a pandemia do coronavírus acontecerá em etapas. Na fase 6A, que começa nesta terça (1°), poderão reabrir museus, galerias de artes, parques de diversão, bibliotecas e centros culturais, mas seguindo as regras de ouro. Cinema, teatro, lonas e arenas continuam proibidos.

De acordo com Flávio Graça, superintendente de Inovação, Pesquisa e Educação da Vigilância Sanitária, durante coletiva de imprensa no Riocentro, haverá também a fase 6-B, e depois disso, um período conservador, que, segundo ele, deverá se estender até o ano de 2021, quando poderá haver uma vacina.

Neste domingo, a Índia, o segundo país mais populoso do planeta, com 1,3 bilhão de habitantes, anunciou ter registrado 78.761 novos casos de coronavírus em 24 horas, um novo recorde mundial. A marca anterior havia sido estabelecida em 17 de julho nos Estados Unidos, onde foram declarados 77.638 novos contágios, de acordo com dados contabilizados pela AFP. A pandemia, que atingiu em um primeiro momento grandes centros urbanos como Mumbai e Nova Délhi, agora se propaga por cidades menores e zonas rurais.

O Metropolitan Museum reabriu as portas ao público nova iorquino em um clima festivo, um indício para muitos de que a maior metrópole dos Estados Unidos volta à vida depois de quase seis meses andando em um ritmo desconhecido por causa da pandemia. A alegria era perceptível entre os presentes no Met, um dos museus mais visitados do mundo. Mas as autoridades de Nova York, cidade que registrou um número recorde de mais de 23.600 mortes, especialmente na primavera no hemisfério norte, agiram de forma muito cautelosa para conter a pandemia. A reabertura dos museus foi permitida a partir desta semana. O MoMA reabriu na quinta, limitado a 25% de sua capacidade.

Foto: Xiong Qi/Xinhua

Um paciente com coronavírus na China se recuperou após mais de três meses de tratamento em uma máquina de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO, por sua sigla em inglês), que assume as funções pulmonares do corpo, segundo a mídia estatal. O homem de 62 anos foi internado em um hospital em Guangzhou, no sudeste da China, em janeiro. Em fevereiro, ele foi colocado na ECMO, um tratamento invasivo e caro que geralmente é escasso, e foi mantido por 111 dias. Não se trata, no entanto, do registro mais longo de tratamento com ECMO. Nos Estados Unidos, uma menina de sete anos foi tratada por 551 dias com a máquina, conforme relatado em 2016 pelo departamento médico da Universidade Johns Hopkins.

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O gráfico oficial mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o número casos acumulados de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil chega aos 16 mil em apenas 24 horas, em comparação com a avaliação feita no dia anterior. No site é possível ver também o número de óbitos e de pessoas recuperadas da COVID-19.
O panorama geral feito pela Universidade John Hopkins, dos EUA, mostra que foram identificados mais de 267 mil novos casos de infectados pelo coronavírus no mundo em apenas 24 horas. EUA lideram os rankings de confirmados, seguido pelo Brasil, com mais de 3,5 milhões de casos. Em relação ao número de óbitos, o Brasil ocupa atualmente o 2º lugar no ranking mundial, com quase 113 mil óbitos.

FAKE NEWS

Diariamente, o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira:

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