Com a queda no número de internações pela terceira semana consecutiva e a abertura de novos leitos hospitalares, dez regiões do Estado de São Paulo avançam para fases menos restritivas e uma regride para a etapa vermelha, com regras mais severas. A mudança foi anunciada nesta sexta-feira (5) pelo governo na 21ª reclassificação do Plano São Paulo, que estabelece medidas para a retomada das atividades econômicas.

A região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e as cidades de Registro, Araçatuba, Campinas e Presidente Prudente saíram da fase laranja e passaram para a amarela. Já as cidades de Barretos, Ribeirão Preto, Marília e Taubaté seguem na fase laranja. Araraquara, Bauru e Franca estão na fase vermelha, a mais restritiva do Plano SP.

São Paulo começou hoje (5) a vacinação de idosos com 90 anos ou mais. A campanha de vacinação para idosos com 90 anos ou mais contra a Covid-19, que estava prevista para iniciar na segunda-feira (8), foi antecipada e começou nesta sexta-feira (5), na capital paulista. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), esta 1ª fase da vacinação vai imunizar 32.837 residentes da capital nessa faixa etária.

Para facilitar o deslocamento de quem tem restrição de mobilidade, será feita a vacinação domiciliar. Além disso, cinco locais funcionarão no esquema drive-thru, sem necessidade de o idoso sair do carro.

A cada 10 mil vacinados contra a Covid-19 no Brasil, apenas 5 têm reações, a maioria leves. O Ministério da Saúde recebeu 1.038 comunicações de eventos adversos por pessoas que receberam alguma vacina contra a Covid-19. Ou seja, apenas 0,042% dos vacinados no Brasil tiveram algum tipo de reação ao imunizante. Segundo a pasta, os sintomas mais comuns foram cefaleia (dor de cabeça), febre, mialgia (dor muscular), diarreia, náusea e dor localizada.

Os números são de terça-feira (2), quando foi feita a última atualização dos dados. Até então, o Brasil já havia vacinado pelo menos 2.414.717 cidadãos. O Brasil aplica atualmente duas vacinas: a CovonaVac, da farmacêutica Sinovac, e a desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a biofarmacêutica AstraZeneca pode ter “impacto substancial” na redução da transmissão do vírus, segundo estudo que também revelou que a eficácia do imunizante pode chegar a 82,4% quando suas duas doses são aplicadas com intervalo de três meses ou mais. O artigo, assinado por pesquisadores britânicos, brasileiros e sul-africanos, foi disponibilizado na plataforma de pré-publicação da revista The Lancet e ainda precisa passar pela revisão de outros cientistas.

O estudo divulgado na última terça-feira (3) mostra ainda que a eficácia do imunizante após 22 dias da aplicação de apenas uma dose chega a 76%, fortalecendo a estratégia já adotada por alguns países, como o Reino Unido, de usar as doses disponíveis para vacinar o maior número de pessoas e adiar ao máximo a segunda dose. O nível de proteção permanece até 90 dias após a primeira dose, período em que o reforço deve ser aplicado.

O Instituto Butantan, na Zona Oeste de São Paulo, recebeu na última quinta-feira (4), os 5,4 mil litros de insumos para produção de 8,6 mihões de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Agora, as doses serão envasadas, embaladas e rotuladas para distribuição na sede do instituto.

O insumo estava em Campinas e chegou ao Butantan por volta das 12h20 em caminhões refrigerados. Os veículos foram escoltados por viaturas da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Estadual, batedores em motos e pelo helicóptero Águia da PM.

O Instituto Butantan está em negociações para comprar mais 20 milhões de doses da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela chinesa Sinovac Biotech, disse o governador de São Paulo, João Doria, em entrevista à agência Reuters nesta quinta-feira (4). O pedido, que não havia sido divulgado anteriormente, virá somado às 100 milhões de doses da vacina CoronaVac já garantidas pelo instituto, disse Doria.

Até agora, o Ministério da Saúde assinou apenas um contrato com o Butantan para adquirir 46 milhões de doses do CoronaVac para distribuição nacional, mas Doria disse estar confiante de que assinará mais 54 milhões de doses em breve. A intenção já foi sinalizada pelo ministério na sexta-feira (29), que prometeu firmar novo contrato nesta semana.

Balanço da vacinação contra Covid-19 no Brasil aponta que 26 estados e o Distrito Federal vacinaram 3.043.108 pessoas, segundo dados divulgados na última quinta-feira (4). A informação é resultado de uma nova parceria do Consórcio de Veículos de Imprensa, formado por G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL. Os dados de vacinação passaram a ser acompanhados a partir de 21 de janeiro.

Após quase um ano da chegada da pandemia da Covid-19 no Brasil, a cidade do Rio de Janeiro se tornou o município com mais óbitos confirmados pela doença no país. Na última quinta-feira (4) foram confirmadas 106 novas mortes da doença, alcançando o triste número de 17.535 vidas perdidas desde março de 2020. Apesar de ter quase o dobro de população, a vizinha São Paulo, líder até então de óbitos acumulados, confirmou 17.523 mortes pelo coronavírus até hoje.

Um membro da equipe liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que busca pistas da origem da Covid-19 na cidade de Wuhan, disse que é preciso tentar rastrear os elementos genéticos do vírus em cavernas de morcegos.

Peter Daszak, zoólogo e especialista em doenças animais, disse que a equipe em Wuhan vem recebendo informações de como o vírus, identificado primeiramente na cidade no final de 2019, levou a uma pandemia. Ele não entrou em detalhes, mas disse que não há indícios de que ele tenha surgido em um laboratório.

Quase 30% da população adulta de São Paulo, no momento em que a vacinação contra a Covid-19 começou na cidade, já tinha anticorpos para o coronavírus Sars-CoV-2, o que indica que cerca de 2,5 milhão de pessoas com mais de 18 anos já tinham se contaminado em algum momento desde o início da pandemia.

Os dados são da quinta fase da pesquisa SoroEpi, mapeamento conduzido em uma parceria de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Grupo Fleury com o Ibope Inteligência, para medir a prevalência de anticorpos na população da capital.

Por que vários países europeus não querem dar vacina de Oxford para idosos? Horas depois de a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) aprovar a vacina Oxford-AstraZeneca em 29 de janeiro para uso em todas as faixas etárias na União Europeia, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que o imunizante era “quase ineficaz” para pessoas com mais de 65 anos.

Ele acrescentou que “os primeiros resultados que temos não são encorajadores para pessoas de 60 a 65 anos em relação à AstraZeneca”. Mas o governo do Reino Unido e o órgão regulador de saúde britânico discordam veementemente. Então, quais são as evidências sobre a vacina AstraZeneca (AZ) em idosos?

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