O novo contrato entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan para a aquisição de 54 milhões de doses da CoronaVac (vacina contra a Covid-19) prevê que o governo federal terá exclusividade para comprar todas as vacinas importadas da China ou produzidas no Brasil pela entidade até que todas as 100 milhões de doses compradas pelo governo federal sejam entregues. O prazo final para o Butantan fornecer ao governo federal esse montante é 30 de setembro.

O acordo para a compra de mais 54 milhões de doses da vacina contra Covid-19 produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac foi assinado na segunda-feira (15). Essas doses se somam às 46 milhões que já haviam sido compradas pelo ministério, e que devem ser entregues até 30 de abril, totalizando 100 milhões de doses.

Embora o governador de São Paulo, João Doria, tenha prometido comprar um lote extra de 20 milhões de doses da CoronaVac exclusivamente para imunizar “brasileiros de São Paulo”, a negociação só poderá se concretizar após a entrega de todas essas 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde ou com autorização da pasta.

O Governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (19) a 22ª reclassificação do plano que define as regras da quarentena no estado. O objetivo é conter o avanço do novo coronavírus. Em todo o estado houve a regressão de duas regiões para a fase vermelha, a mais restritiva do plano. Agora, além de Bauru e Araraquara, as cidades das regionais de Barretos e Presidente Prudente também passam por regras mais rígidas de isolamento.

A reclassificação também anunciou a permanência da região de Campinas, na fase amarela, assim como a capital paulista, a Grande SP. As regiões de Sorocaba e Jundiaí saem da fase laranja e entram na amarela. Já São João da Boa Vista, que inclui as cidades de Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Mogi Mirim, permanece na etapa laranja.

O Ministério da Saúde enviou um ofício ao Instituto Butantan em que manifesta a intenção de comprar mais 30 milhões de doses da CoronaVac: vacina contra Covid-19 desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Elas se somariam aos 100 milhões de doses já contratadas do imunizante. No documento, o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, pediu um cronograma de entrega dessas doses para o período entre os meses de outubro e dezembro deste ano.

Os estados pretendem comprar vacinas para aumentar o número de doses para além daquelas que já estariam contratadas (pelos números do Ministério da Saúde). É o que diz Wellington Dias, governador do Piauí (PT) e coordenador do assunto no Fórum Nacional de Governadores. Dias conta que, nesta quinta-feira (18), combinou tal possibilidade com o ministério, desde que as vacinas sejam entregues para o Programa Nacional de Imunização.

Na quarta-feira (17), governadores, os ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Luiz Ramos (Secretaria de Governo), Nísia Trindade (presidente da Fiocruz) e Dimas Covas (diretor do Butantan) trataram do cronograma de entrega de vacinas. Dias pareceu otimista com o resultado da reunião, que durou duas horas e 37 minutos.

O Ministério Público Federal (MPF) entrou na Justiça para obrigar as companhias aéreas a exigirem teste negativo da Covid-19 para embarque em voos nacionais. A ação, impetrada na Justiça Federal do Ceará, busca evitar a disseminação da doença diante das novas variantes do coronavírus já observadas em algumas regiões do país.

Os procuradores pedem que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proíba a viagem daqueles que não apresentarem teste negativo do tipo RT-PCR, realizado em no máximo 72 horas antes do voo. O exame deve ser exigido de passageiros e tripulantes, em voos comerciais ou privados.

Segundo os procuradores, o tráfego aéreo é responsável pela universalização e diversificação da Covid-19. O exame deve ser exigido de passageiros e tripulantes, em voos comerciais ou privados. Segundo os procuradores, o tráfego aéreo é responsável pela universalização e diversificação da Covid-19.

O Brasil registrou 1.432 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 243.610 óbitos desde o começo da pandemia. É a quinta maior marca de óbitos em 24 horas registrada até aqui. Os dados são do Consórcio de Veículos de Imprensa.

Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.030. Já são 29 dias com essa média acima da marca de 1 mil. A variação foi de -2% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença.

Pensando em tratar pacientes com insuficiência respiratória, incluindo a causada pela Covid-19, pesquisadores do Ceará desenvolveram o Elmo, um mecanismo de respiração artificial não invasivo que pode reduzir em 60%, de acordo com a comprovação dos testes, a necessidade de internação em UTI e a intubação de pacientes com coronavírus.

Recentemente, a Secretaria da Saúde do Ceará doou ao estado do Amazonas – que enfrentou a partir das primeiras semanas de janeiro o momento mais grave da pandemia – 65 unidades do aparelho e capacitou profissionais da saúde para utilizá-lo em pacientes internados com o novo coronavírus.

O mundo registrou na última semana, entre os dias 8 e 14 de fevereiro, 2,7 milhões de casos de coronavírus, uma diminuição de 16% em relação à semana anterior, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O número de novos casos caiu 20% na semana passada na África e no Pacífico Ocidental, 18% na Europa, 16% na América do Sul e 13% no Sudeste Asiático. Apenas o leste do Mediterrâneo apresentou um aumento de 7%.

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O painel é composto pela síntese de casos, óbitos, incidências e mortalidade das infecções pelo coronavírus no Brasil, resultado da soma de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, divulgados pelo Ministério da Saúde
O panorama geral feito pela Universidade John Hopkins, dos EUA, mostra que o mundo tem 10.963.394 pessoas infectadas pelo coronavírus. Os EUA é o país que lidera o ranking com 27.898.118 infectados, seguido por Índia e Brasil, com 10.963.394 e 10.030.626 respectivamente.

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Diariamente, o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira:

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