BRASIL

Brasil mantém-se acima da média global na vacinação contra a Covid-19

Com pouco mais de 60% da população totalmente imunizada contra a Covid-19, o Brasil está posicionado acima da média global de imunização que é de 41%. Na última semana, o país ultrapassou o Estados Unidos, que estagnou nos 58% e enfrenta uma forte movimento antivacina.

Embora tenha administrado mais de 300 milhões aplicações, incluindo primeira dose, segunda e de reforço, devido ao tamanho de sua população, o Brasil ainda segue atrás de países vizinhos. Na América do Sul, o Chile está em primeiro lugar, com 82% de sua população imunizada, seguido do Uruguai, com 76%.

Para efeitos de comparação, a China, que tem cinco vezes a população brasileira, está com 74% da sua população imunizada.

 

SÃO PAULO

São Paulo é o estado com maior porcentagem da população imunizada

Mais de 128 milhões de brasileiros estão totalmente imunizados contra a Covid ao completar o esquema vacinal. Os dados do consórcio de veículos de imprensa apontam que, até sábado (20), 128.743.052 pessoas já haviam tomado a segunda dose ou dose única de vacinas, equivalente a 60,35% da população. A dose de reforço foi aplicada em 13.881.201 pessoas (6,51% da população).

Os estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são: São Paulo (73,16%), Mato Grosso do Sul (67%), Rio Grande do Sul (66,28%), Santa Catarina (65,19%) e Paraná (64,43%).

Com 81,20%, São Paulo também lidera entre os Estados com maior percentual de sua população parcialmente imunizada. Depois vêm Santa Catarina (77,57%), Rio Grande do Sul (76,93%), Paraná (76,70%) e Minas Gerais (75,98%).

MUNDO

Terceira dose pode ajudar a deter nova onda da pandemia

A Organização Mundial da Saúde avalia que a situação da pandemia de Covid-19 global continua sendo “preocupante”. O aumento do número de casos e de mortes em algumas regiões, como a Europa, ocorre principalmente porque a cobertura vacinal não vem progredindo.

Segundo os dados do Our World In Data, mesmo países que têm altos percentuais da população vacinada, enfrentam um grande crescimento recente nas internações, principalmente dos não vacinados, bem como no indicador de óbitos por milhão de habitantes. Várias nações já trabalham com a possibilidade de tornar obrigatória a terceira dose como medida emergencial para deter uma nova onda da pandemia.

Hans Kluge, diretor regional da OMS, afirmou que meio milhão de novas mortes podem ocorrer nos próximos meses se medidas urgentes não forem adotadas. Isso inclui o reforço daquelas que já são conhecidas: exigir uso de máscaras, vacinação, e imposição de lockdowns totais ou parciais – como diversos países já vêm fazendo.

Para combater as ondas sazonais da doença, cientistas apontam a necessidade de tornar a imunização contra a Covid-19 periódica, como a da gripe. A expectativa é que essas doses de reforço anuais devem começar a partir de 2022.

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