BRASIL

Sociedade Brasileira de Pediatria divulgou um manifesto em favor da vacinação infantil

A Sociedade Brasileira de Pediatria divulgou um manifesto defendendo a vacinação infantil. Publicado em 24 de dezembro, o texto diz que, ao contrário do que afirmou recentemente o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o número de hospitalizações e de mortes causadas pela covid-19 na população infantil, de forma geral, incluindo o grupo de crianças de 5-11 anos, não está em patamares aceitáveis.

“A vacina associou-se à elevada eficácia na prevenção da covid-19, não só nos estudos clínicos controlados, como também em experiências de mundo real, com efetividade contra a doença e hospitalizações demonstrada em adolescentes”, diz a nota, ressaltando que a imunização é “uma alternativa real de controle e prevenção” da pandemia.

SÃO PAULO

Governo de SP prorroga obrigatoriedade do uso de máscaras até 31 de janeiro de 2022

O Governo do Estado de São Paulo anunciou a prorrogação até 31 de janeiro de 2022 da obrigatoriedade do uso de máscara em espaços coletivos. A utilização da proteção facial segue vigente em SP e será mantida em virtude da necessidade de manter hábitos preventivos e complementares à vacinação, contribuindo para minimizar o impacto tanto da Covid-19 e suas variantes quanto do vírus Influenza, causador da gripe.

O uso de máscaras é obrigatório em São Paulo desde 1º de julho de 2020. O não uso de máscaras em locais públicos prevê multas de R$ 552,71 por pessoa física e de R$ 5.294,38 por estabelecimento, conforme resolução estadual, pois estes devem prezar pela segurança dos seus colaboradores e consumidores.

MUNDO

Estudo mostra que avanço da imunização deve frear a variante ômicron

Novas pesquisas mostram que a variante ômicron tende a ser a principal transmissora do novo coronavírus em 2022. Contudo, a população mundial experimenta um aumento nos índices de imunização, o que deve ajudar a controlar a pandemia nos próximos meses.

Um estudo do Imperial College, de Londres, divulgado pouco antes do Natal, indica que a possibilidade de internação pela nova cepa é de 40% a 45% menor para pacientes que tomaram ao menos duas doses. Além disso, a necessidade de atendimento emergencial é de 25% a 30% menor com a ômicron em comparação com a variante delta.

O estudo britânico segue um outro que descobriu que pessoas diagnosticadas com a ômicron na África do Sul tinham 80% menos chances de serem internadas do que as diagnosticadas com outra variante no mesmo período.

Ao mesmo tempo, os experimentos realizados pelos fabricantes apontam que a dose de reforço é capaz de elevar a imunidade do organismo a ponto de conter o desenvolvimento de sintomas graves da covid-19. Também colaboram para um cenário mais otimista o fato de já estarem surgindo novos medicamentos antivirais que prometem combater todas as variantes já conhecidas do novo coronavírus.

 

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