BRASIL

Fiocruz produzirá 1ª vacina 100% nacional contra Covid-19

No dia 7 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Trata-se da matéria-prima para fabricação do 1º imunizante 100% brasileiro contra Covid-19, já que todas as etapas de produção ocorrem no País. Em julho do ano passado, a Fundação sediada no Rio de Janeiro começou a fabricar a vacina de Oxford, após transferência de tecnologia com a AstraZeneca, mas dependia de insumos importados da China.

A produção da vacina nacional começa nesta segunda-feira (10) e a previsão é que 20 milhões de doses sejam entregues ao Ministério da Saúde na primeira semana de fevereiro.

Em entrevista, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, explicou que, a partir de maio, a capacidade de produção será ampliada no Instituto, sendo possível exportar ou doar os imunizantes para outros países.

SÃO PAULO

SP exigirá comprovante de vacinação para todos os eventos na cidade a partir do dia 10

A partir desta segunda-feira (10), a entrada em eventos realizados na cidade de São Paulo está condicionada à apresentação do comprovante de vacinação. “Tínhamos um protocolo inicial que apontava que eventos com mais de 500 pessoas deveriam exigir o passaporte. Estamos fazendo essa alteração em função do quadro epidemiológico que a cidade vive hoje. Enquanto existir esse quadro de ascensão da variante Ômicron na cidade, vamos exigir para qualquer evento a necessidade do passaporte”, afirmou em nota o secretário municipal da saúde de São Paulo, Edson Aparecido.

Desde setembro de 2021 era exigida na capital o comprovante apenas para entrada em eventos com mais de 500 pessoas.

A prefeitura estimula a vacinação de todos os moradores e solicita que eles continuem seguindo as recomendações sanitárias, como uso de máscaras e higienização das mãos, além de evitar aglomerações.

MUNDO

França identifica uma nova variante da Covid-19, a IHU

Pesquisadores da França podem ter descoberto uma nova variante da Covid-19. Eles trabalham no Instituto Hospitalar Universitário de Marselha (IHU), que passou a emprestar seu nome para a cepa.

A variante ainda não entrou na lista da OMS nem recebeu um nome baseado no alfabeto grego como as demais pois a descoberta passa por revisão do órgão.

Segundo os cientistas franceses, a IHU possui 46 mutações, sendo que uma delas está associada ao aumento no potencial de transmissão.

Os 12 casos investigados por eles são de pessoas que viajaram para Camarões, na África Central. Dentre eles, um veio a óbito.

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