BRASIL

Anvisa aprova 1º autoteste contra covid-19 no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (17/02) o primeiro registro de autoteste de covid-19, informa a Agência Brasil. O teste de antígeno pode diagnosticar uma infecção em poucos minutos, sendo o mesmo tipo de teste rápido já feito em farmácias.

Esse tipo de teste é normalmente feito com a inserção de um tipo de cotonete cumprido (swab) no nariz da pessoa, que depois deve ser imerso em um tubo com fluido e agitado. Algumas gotas são em seguida pingadas em uma base plástica, e após cerca de 15 minutos o número de traços que aparece no visor indica se há uma infecção.

O autoteste detecta os antígenos – determinadas proteínas do invólucro viral – e tem uma eficácia alta, mas é menos preciso do que o RT-PCR, que detecta o próprio material genético do coronavírus e deve ser feito em laboratório.

Esses testes permitirão aumentar a testagem de pessoas sintomáticas, assintomáticas e de indivíduos que tiverem tido contato com outras infectadas pelo coronavírus, permitindo romper cadeias de transmissão e tratar a doença logo no início.

SÃO PAULO

“Semana E” é estratégia do governo para aumentar cobertura vacinal das crianças do estado de São Paulo

O Governo de São Paulo inicia nesta segunda-feira (19) a “Semana E” de vacinação infantil contra Covid-19 nas escolas. A iniciativa tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal entre as crianças de 5 a 11 anos e ocorre até 25 de fevereiro em todo o estado.  

Já foram disponibilizadas 100% das vacinas necessárias para imunização de todas as crianças do estado. Durante esta semana os municípios poderão montar postos volantes de vacinação nas escolas municipais, estaduais e privadas, de acordo com a realidade local.

São Paulo tem hoje 60% da população infantil vacinada com a primeira dose, em um total de 2,4 milhões de doses aplicadas, segundo dados do Vacinômetro desta quarta-feira. A imunização da segunda dose para as crianças que tomaram a vacina Coronavac começa no final de semana.

MUNDO

CEOs da Pfizer e Moderna acreditam que pandemia está chegando aos “seus estágios finais”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem destacando que espera novas mutações do novo coronavírus, mas que a eficácia de vacinas deve reduzir drasticamente as infecções em massa.

Desde o início da pandemia o mundo viu surgir dezenas de cepas da Covid-19, sendo Delta e Ômicron as que causaram maior preocupação pelas rápidas taxas de transmissão e mortalidade.

Stephen Bancel, CEO da Moderna, um dos maiores fabricantes de vacinas contra covid-19,  afirmou, em entrevista à BBC, ter 80% de certeza que a próxima variante do coronavírus “será menos perigosa do que a Ômicron”. Ele destaca que a cepa atual está desacelerando e isso pode ser um forte sinal que a pandemia está perto do fim.

A agência britânica de notícias mostrou ainda que Albert Bourla, CEO da Pfizer, outra grande fabricante de imunizantes, também acredita que o planeta está chegando em um ponto de controle do coronavírus. Contudo, ele ressalta que ainda é necessário popularizar a vacinação nas regiões do mundo que não dispõem de doses para toda a população.

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