O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil pretende fortalecer as relações durante a visita do presidente da China, Xi Jinping, em novembro. Entre os pontos ressaltados por ele estão a troca de tecnologia, a exportação de commodities (produtos agrícolas e minerais).
“Nós pretendemos discutir com os chineses uma nova parceria estratégica entre Brasil e China. Uma parceria estratégica que envolva não apenas exportação de commodities, mas fazer uma discussão envolvendo ciência, tecnologia, envolvendo a produção de chips, de software”, ressaltou Lula.
Essa declaração foi divulgada na entrevista do presidente a agências internacionais, incluindo Reuters, Bloomberg, France Presse e Associated Press. Trechos do evento, realizado no Palácio da Alvorada, foi postado nas redes sociais do presidente.
A data da viagem será às vésperas da Cúpula dos Chefes de Estado do G20, marcado para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.
A visita de um chefe de Estado é a forma mais importante de encontro diplomático entre países, e normalmente revela a importância dada ao parceiro pelo governo anfitrião. O vice-presidente Geraldo Alckmin esteve em Beijing em maio, sinalizando o interesse de uma maior aproximação.
Em 2024 celebra-se os 50 anos das relações diplomáticas entre Brasil e China. A imprensa brasileira tem divulgado que devem celebrar a data com alguma marca.
O país asiático é nosso maior parceiro comercial e historicamente investe no País. Em uma entrevista concedida por Lula a uma rádio do Piauí, o mandatário externou que deseja construir uma “parceria estratégica de muitos anos” com Xi Jinping.
