A qualidade do queijo mineiro já é mundialmente reconhecida e agora recebe mais um prêmio de vulto. Esta semana, o Queijo Canastra Artesanal foi eleito “melhor do mundo” pelo “Taste Atlas” [Atlas do Sabor], dos Estados Unidos.

Produzido na Serra da Canastra, região sudeste de Minas Gerais, o queijo ficou em primeiro lugar no ranking, ultrapassando produtos conhecidos internacionalmente como Grana Padano, Gorgonzola Piccante e Pecorino Sardo, entre outros queijos famosos.

Thomas Law, presidente do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina), destacou que “os produtores mineiros merecem o devido reconhecimento pela sua qualidade excepcional”. Lembrou ainda que, “ciente desta característica, o Ibrachina firmou uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas e Empresas (SEBRAE), para o fortalecimento da ‘Rota do Queijo da Canastra’ e da produção mineira”.

O queijo Canastra é feito com o leite de vaca cru, ordenhada na mesma propriedade onde ocorre sua produção. O modo de preparo é passado de geração em geração. Estudos já comprovaram que não basta seguir uma “receita”. Cada queijo tem características peculiares e seu sabor sofre a influência do clima e da pastagem predominante da região. Também influenciam a origem e manejo do rebanho. Por o isso os queijos Canastra tem sabor único.

O valor da produção de Queijo Canastra Artesanal recebeu vários tipos de reconhecimento e desde 2008 é considerada Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). 

Sobre a parceria Ibrachina e SEBRAE

O Ibrachina acredita na força da produção nacional. Em 2021, formalizou uma parceria com SEBRAE visando o fortalecimento da “Rota do Queijo da Canastra”.  O projeto ganhou um site oficial com todas as informações sobre a iniciativa. Também publicou o livro “Rota do Queijo da Canastra”, pela editora D’Plácido.

As duas entidades têm divulgado a região que abriga a “Rota do Queijo da Canastra”, sua cultura e tradições, além de promover o seu fortalecimento por meio de dois pilares específicos. O primeiro deles é consolidar a boa imagem e o bom conceito dos produtos oriundos do terroir da “Rota do Queijo da Canastra” na própria região e nas cidades polo do seu entorno, especialmente Passos, Piumhl e São Sebastião do Paraíso, como forma de atrair compradores e consumidores que chegando à região recebam de seus “locais” as melhores referências sobre os produtos da rota.

O segundo pilar consiste no fortalecimento do conceito de origem, através dos Instrumentos de Marca Coletiva e Indicação Geográfica. Tais Instrumentos são utilizados de forma consolidada na Europa e são relativamente recentes no Brasil, representando uma estratégia inovadora na geração de negócios e valorização dos produtos com forte Identificação com o território.

 

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