O Instituto Nacional da Propriedade Industrial do Brasil (INPI) anunciou que aceitará até 150 pedidos de registro de patentes chinesas por ano. O acordo entre os países foi possibilitado através do Programa Via Rápida de Processamento de Patentes que prioriza processos junto aos órgãos reguladores dos dois países. A previsão é de receber 500 pedidos até o final de 2024.

De acordo com relatório da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), a China ultrapassou os Estados Unidos tornando-se líder mundial de pedidos de patentes e marcas, desde 2017. Já o Brasil foi o país com o maior aumento de patentes registradas em 2019, ampliado em 22% ante 2018.

Para Thomas Law, presidente do Ibrachina, o acordo tem sinergia pelo fato do Brasil e da China possuírem economias complementares. “A parceria na proteção de marcas fortalece essa relação, tornando os dois países parceiros de destaque no mundo”, destaca.

Segundo o mais recente relatório da OMPI, divulgado em dezembro, a China submeteu 1,4 milhões de pedidos de novas patentes em 2019, mais do dobro do que os EUA. Porém, apenas 84.300 foram registradas no estrangeiro.

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