Nesta terça-feira (7), o presidente do Ibrachina, Thomas Law, participou de um encontro no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. Organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com a presença de dezenas de empresários, o evento marcou a entrega de um documento com 44 propostas para a retomada da indústria e do emprego em 2022 ao presidente Jair Bolsonaro.
Destas,19 são de alçada do Poder Executivo e 25 propostas necessitam da participação do Congresso Nacional. As propostas abarcam as áreas de tributação, eficiência do estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, educação, comércio exterior, relações de trabalho e micro e pequenas empresas.
Além do presidente, marcaram presença os ministros Paulo Guedes, da Economia, Anderson Torres, da Justiça, Milton Ribeiro, da Educação, Tarcísio Freitas, da Infraestrutura, e João Roma, da Cidadania.
O advogado Thomas Law, presidente do Ibrachina, participou da reunião ao lado do deputado federal Evair de Melo (PP/ES), vice-líder do governo e presidente da Frente Parlamentar Mista de Comércio Internacional e Investimentos (FRENCOMEX).
Law avalia que “foi o momento oportuno para apresentação dos posicionamentos das indústrias e também do Executivo. É um diálogo necessário entre o poder público e as entidades privadas, pensando em metas estratégicas para a geração de emprego”.
Para Thomas, que também é empresário, o encontro foi bastante produtivo. “As pautas proativas e o debate sobre a necessidade de inovação e a economia verde são bandeiras que defendemos. O Brasil tem um grande potencial e a união de forças do Executivo com os empresários poderá pavimentar o caminho para um futuro melhor para todos os brasileiros”.
Reforma Tributária
Conforme o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, na última década, a indústria de transformação brasileira encolheu, em média, 1,6% ao ano. Isso resultou na perda de espaço no PIB brasileiro e nas exportações brasileiras. Em 2021, a produção industrial continuou sofrendo quedas constantes, devido principalmente aos problemas decorrentes da pandemia, como os desarranjos nas cadeias produtivas, que resultam em escassez de insumos e matérias-primas e elevações de preços no mercado global.
A CNI defende que a recuperação da indústria brasileira e da economia como um todo requer uma reforma tributária ampla, visando modernizar o Estado e possibilitar a simplificação do sistema de arrecadação de impostos, a redução da cumulatividade e desoneração dos investimentos, bem como as exportações. Outra necessidade premente é a aprovação de novos marcos regulatórios para as áreas de infraestrutura e de meio ambiente.
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