A animação A Caminho da Lua, disponível na Netflix e com legendas em português, é um delicioso caminho para conhecer a deusa chinesa Chang’E, que, segundo a mitologia milenar do país asiático, vive na lua, separada de seu grande amor. Ela ganhou a vida eterna ao tomar uma poção de seu coelhinho de jade. Jade, na China, é o material mais precioso – chamando muito mais a atenção do que ouro ou diamante. O coelho de jade também tem um nome especial, Yutu.
FeiFei, a personagem principal, toma um bubble tea: o filme é cheio de referências sobre a vida cotidiana na China

Pois a história milenar serve de pano de fundo para um roteiro bem mais moderno, que se passa na China de hoje, pelo olhar da Feifei, uma menina do interior chinês que sonha em ir à lua para saber se Chang’E está realmente por lá junto ao seu Yutu.

Do estúdio norte-americano Dreamworks em parceria com a subsidiária em Shanghai, é a primeira animação fora da Disney de Glen Keane, conhecido por A Pequena Sereia e a Bela e a Fera.
A animação é um convite a conhecer a cultura chinesa, pois além da lenda da Chang’E, há muitos aspectos da China moderna, como os trens rápidos e a própria exploração lunar, programa chinês que tem tido sucesso em suas missões e cuja nave leva o nome da Chang’E. Além disso, o veículo de exploração do solo lunar é batizado de Yutu, e ele aparece no filme – feito igualzinho ao modelo real, até porque a Agência Espacial Chinesa colaborou com a Dreamworks para que a versão animada fosse fiel à real.
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