Din e o Dragão Genial acabou de chegar à Netflix e já está no ranking e Top 3 do streaming no Brasil. A animação sino-americana é a primeira do Base Animation, um novo estúdio de animação. A história colorida e cheia de fantasia não é só para crianças, adolescentes ou adultos: é para todos. 

 

Produzido por Jackie Chan, Din e o Dragão Genial tem um toque especial e muito conhecido por aqui, a história de Aladdin, o gênio da lâmpada – e é fácil reconhecê-la, já no trailer do filme. Talvez poucos saibam, mas originalmente as raízes de Aladdin estão em contos chineses. 

 

Uma das histórias mais famosas reunidas nos contos das Mil e Uma Noites, Aladdin tem raiz na China, quando, por conta das antigas rotas comerciais, China e Pérsia tinham trocas culturais intensas. Ele aparece nas Mil e Uma Noites pela primeira vez em 1704, incorporado em uma versão traduzida para o francês, na Europa. Em 1920, quando Aladdin chegou às telas por uma versão da Disney, apareceu ambientado em uma cidade fictícia cuja inspiração fora Bagdá, perdendo de vez as origens chinesas. Din e o Dragão Genial resgata o conto e o traz pra casa, só que numa roupagem muito atual. 

 

O novo gênio da lâmpada vive hoje, passeia em Xangai, e tem a voz do próprio Jackie Chan – estrela do cinema dentro e fora da China. Din é um jovem trabalhador de classe média que liberta Long, um dragão mágico. É ele quem concede três desejos a Din, que os levarão para uma jornada de aprendizagem sobre a vida. 

 

O diretor, Chris Appelhans, afirma que o principal objetivo é “fazer animações de classe mundial na China para a China… e o mundo”. Por isso, houve a preocupação com a autenticidade da representação da cidade de Xangai, com um olhar ocidental sobre como os locais vêem a vida. 

 

Appelhans queria um “filme feito na China, com uma forte equipe criativa da China Continental, um elenco internacional de talentos e um foco nas esperanças e sonhos da China contemporânea”.

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