Após quase três anos com restrições de viagem por causa da pandemia do novo coronavírus, as atividades turísticas voltaram ao normal. Conforme dados oficiais, a China é um dos principais emissores de turistas para o mundo. Cerca de 150 milhões de chineses viajam anualmente ao exterior.

Segundo o Ministério do Turismo do Brasil, 39 empresas de turismo estão credenciadas a receber grupos de turistas chineses. Entre 2019 e 2021, o Brasil recebeu 77.235 visitantes da China. Já em 2022, foram apenas 8.787.

A Embratur divulgou, em 2018, que a China passou a ser considerada estratégica para a promoção dos produtos e destinos turísticos brasileiros no exterior. Desde então, o país tem buscado divulgar como atrativos o que o turista chinês busca em suas viagens: ecoturismo, cultura, além do turismo de negócios.

Atualmente, 71% dos chineses viajam para o Brasil para fazer negócios. Os demais 19% visitam principalmente Rio de Janeiro, São Paulo e Foz do Iguaçu (PR), a lazer.

Ainda de acordo com o Ministério do Turismo, o perfil do turista chinês é de jovens. Dois terços são da geração chamada “millennial” (15-35 anos). A despesa média de viagem é de US$ 1.400, aproximadamente R$ 7 mil.

A longa distância e os custos da viagem para países da América do Sul são um impeditivo para muitos cidadãos chineses. Um relatório da DragonTrail International mostra que os turistas chineses preferem visitar mais de um país em cada viagem. Os pacotes mais comuns incluem dois países, como Argentina e Brasil.

A cidade de Foz do Iguaçu tem uma parceria com a plataforma chinesa HRH Information Technologies Company, como o objetivo é triplicar o número de turistas chineses nos próximos anos. Atualmente a China é o décimo país em visitação turística às Cataratas do Iguaçu.

Além disso, a HRH tem parceria para promover o Estado de Mato Grosso do Sul e a região conhecida como “Amazônia Legal”, que abrande cidades em nove estados. A China era a 16ª principal emissora para o Amazonas antes da pandemia, tendo como principal motivação o turismo de lazer (85% dos turistas).

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