O Centro Ásia é uma escola que promove a Língua e a Cultura da China, do Japão e da Coreia do Sul. Fundado em 2008, em Curitiba, tem como premissa fundamental a interculturalidade.
Além de curso de mandaria, a escola oferece cursos de japonês e coreano, além de minicursos culturais com temáticas relacionadas à estética, história, arte, literatura e filosofia desses países. Em breve lançará o primeiro livro, pela Editora Centro Ásia.
Os minicursos oferecidos pela escola tratam de temas específicos das civilizações do Extremo Oriente. “Contamos com grandes especialistas da área da sinologia, como o professor André Bueno, da UERJ e o professor Emiliano Unzer, da UFES. Já oferecemos cursos sobre Filosofia Chinesa, Rota da Seda, Arte Asiática e outros temas”, explica a Centro Ásia em entrevista ao Chinese Bridge.
“Nossa relação com a China vem desde a fundação da escola. O professor Rodrigo Wolff Apolloni tem uma conexão de muito tempo com a China por conta da arte marcial. Ele é professor de Kung-Fu e Tai-Chi-Chuan. É, ainda, pesquisador acadêmico e está concluindo um pós-doutorado em História com uma investigação sobre um tema chinês”, explica.
Apolloni também ministra um curso de Esgrima Chinesa (Jianshu). Ele estudou com Chan Kowk Wai, um dos grandes mestres chineses que se instalaram no Brasil no período pós-1949.
Quando decidiram ensinar a mandarim, os fundadores da escola tiveram apoio de amigos chineses de Taiwan que vivem no Brasil. Atualmente, os professores Chang Yuan Chiang e Lin Chun Hsien, além de alguns ex-alunos da escola, lecionam a língua chinesa.
O material usado pelo Centro Ásia é próprio, desenvolvido pelo professor Chang Yuan Chiang, um nativo de Taiwan que se formou em Letras Espanhol-Português pela UFPR. Com vasta experiência, Chang também foi responsável por desenvolver o material didático de mandarim do Centro de Línguas da UFPR.
Ao falar sobre o interesse dos alunos sobre a China, seu idioma e cultura, os responsáveis pela escola explicam que os brasileiros “são mais pragmáticos, focados, principalmente, no mercado, nos negócios e nas chamadas profissões do futuro. Em especial devido à posição estratégica da China no cenário internacional e na sua proeminência no cenário econômico global”.
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