O Grupo de Estudos do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (GECHINA) dedica-se “a analisar a China e seu papel no mundo”. Foi criado por Kamila Aben Athar e Isabela Neris, ex-alunas do curso de Relações Internacionais da UnB. Unidas pela paixão pelos estudos de China e Ásia, decidiram formar um grupo para estudar e promover debates sobre variados temas relacionados ao país asiático. Assim, o grupo  foi criado no âmbito do Grupo de Pesquisa Ásia-América Latina e Caribe (ASIALAC) do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília com o objetivo de contribuir com os esforços da universidade de se tornar um centro de excelência em estudos asiático.

A atual coordenadora geral, Maria Luiza Laranjeiras, concedeu entrevista ao Chinese Bridge. Ela explica que o GECHINA “é formado por perfis múltiplos e variados, reunindo mais de 40 alunos e professores de diversos estados do Brasil e de países da América Latina. Esses alunos são graduandos, mestrandos e doutorandos de diversas áreas”.

Estudante de Direito do nono semestre na Universidade de Brasília, Laranjeiras conta que passou a se interessar mais pela China em 2019, enquanto cursava “Introdução às Relações Internacionais” e seus professores Paulo Menechelli e Laura Urejola, compartilhavam suas pesquisas e encantavam com seu interesse em explicar mais sobre o país.

“A partir desse momento,  iniciei minhas pesquisas em China, escrevi meu primeiro artigo sobre a temática e em 2020, iniciei o Estudo de Mandarim e passei a integrar o GECHINA. Atualmente, tenho participado de diversos cursos e eventos, como a Competição Chinese Bridge, que ocorreu em abril deste ano”, lembra. Ela está com viagem marcada para a China no mês que vem e vai realizar o sonho de visitar o país e estudar a língua chinesa durante sua estadia.

Além de usar as redes sociais para divulgar informações e análises sobre a China e publicar vídeos no YouTube. o GECHINA também possui uma newsletter e a Revista Terracota, em formato digital, que reúne análises e resenhas de seus membros, professores parceiros e apoiadores.

Comumente, eles se deparam com desconhecimento e curiosidade sobre a China. “É justamente nesse ponto que visamos atuar, suscitando o debate e trazendo produção acadêmica de maneira acessível, desconstruindo pré-concepções sobre o país”.

Explicando o trabalho do Grupo, a Coordenadora Geral diz que “é desafiador falar de China com rigor, seriedade e compromisso com a informação. Nossa equipe de comunicação está diretamente em contato com o público em nossas redes e em nossas pesquisas para a elaboração de posts/discussões e pautas”.

O GECHINA identifica que “pouco se fala do país em nosso sistema escolar e universitário, sendo o primeiro contato com a China normalmente resultado de concepções simplistas da mídia tradicional, todo esse contexto serve de maneira a despertar a curiosidade e a vontade de aprofundar melhor esse conhecimento”.

Avaliando a interação com o público pelas redes, Laranjeiras diz que há um interesse crescente dos brasileiros pela língua e cultura chinesa. “Pela própria relação sino-brasileira, com a China sendo o  maior parceiro econômico do Brasil , líder atuante na busca de parcerias no sul-global e a própria vontade do Brasil e da América Latina em cooperar com iniciativas como o BRICS e a Belt and Road”, finaliza.

Conheça melhor o trabalho do GECHINA

Instagram: https://www.instagram.com/gechinaunb/

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCnhUnHbNE7lOYf7BWpvn5MQ

LinkedIn: https://www.youtube.com/channel/UCnhUnHbNE7lOYf7BWpvn5MQ

Newsletter: https://gechina.substack.com/subscribe

Revista Terracota: https://terracotagechina.wordpress.com/2023/05/15/edicao-de-maio-2023-v-1n-1/

Blog: https://gechinaunb.medium.com/

Compartilhar.