Detalhes sobre a história antiga estão expostos na exposição “A Construção da China” instalada no Museu do Palácio Imperial de Beijing, com peças que revelam as origens, o desenvolvimento e as conquistas da civilização chinesa.

Entre os objetos que fazem parte da mostra “The Making of Zhongguo: Origins, Developments and Achievements of Chinese Civilization”, há tesouros que remetem aos primórdios da arte abstrata até uma lâmpada ancestral que inspirou, muito tempo depois, a tocha olímpica.

Para a exibição, várias peças foram trazidas de outros museus chineses, incluindo algumas descobertas arquitetônicas de Sanxingdui, no sudoeste da China.

A exposição conta com obras de arte feitas de pedra, cerâmica, jade, bronze, ouro e prata, além de caligrafias, pinturas, selos e documentos. Veja todos os detalhes no site oficial.

Um dos destaques é o Hezun, um recipiente de vinho da dinastia Zhou datado de 3 mil anos que era utilizado em rituais. A inscrição na peça tem registros históricos que revelam como eram a vida e os costumes na época.

A tocha encontrada no Palácio Changxin, datada da dinastia Han, descoberta em 1968, é outro item especial que ficou disponível para visitação. A obra mostra uma donzela ajoelhada segurando uma lâmpada.

Outro item é uma taça de ouro incrustada de joias, usada uma vez por ano pelos imperadores da dinastia Qing, há cerca de 200 anos, denominada “Jinou Yonggu”, que significa “o cálice de ouro permanece forte para sempre”.

Também foi possível ver outros vasos de ouro, como xícaras e tigelas que eram usados em rituais para representar a prosperidade do país.

Hezun, taça de vinho exótica, usada durante a Dinastia Zhou Foto: CGTN
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