Foto de capa: Athit Perawongmetha/Reuters

O retorno dos alunos às aulas deverá colocar em risco 9,3 milhões de idosos e adultos (4,4% da população do país) com problemas de saúde e comorbidades, de acordo com pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz que conta com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo tem chance de pegar a Covid-19 por viver na mesma casa que crianças e adolescentes em idade escolar. No início de julho, o Ministério da Educação (MEC) divulgou as diretrizes para a retomada das aulas presenciais. Até esta terça-feira (21), pelo menos nove estados e o Distrito Federal já discutiam o retorno da rede pública nos próximos dois meses, de acordo com levantamento do portal G1. Segundo a Fiocruz, o estado de São Paulo é o que tem a maior quantidade de adultos e idosos que poderão se arriscar com a volta às aulas: cerca de 2,1 milhões de pessoas.

O presidente do Ibrachina, Thomas Law, participou de um webinar na Educa Week sobre impactos da reabertura das escolas ao redor do mundo, ao lado de George Niaradi, Personalitté d’Avenir de la République Française, e Karina Marsh, professora de Língua Portuguesa.

Foto: Douglas Magno

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), da Universitat Jaume I, da Espanha, e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais desenvolveram um tecido capaz de inativar o novo coronavírus. O projeto teve ainda a participação de equipe da empresa Nanox, de nanotecnologia.

O tecido, que deve servir principalmente para a fabricação de peças de roupas hospitalares e já está chegando ao mercado, é capaz de eliminar 99,9% do novo coronavírus em cerca de dois minutos. A composição deriva de uma mistura de poliéster com algodão, que se soma, por meio de um processo chamado pad-dry-cure, à camada de micropartículas de prata, fixada. A aplicação de pequenas partículas de prata consiste em uma técnica difundida há algum tempo entre os industriais, estando presente nos ramos têxtil, de cosméticos e de tintas.

Foto: Rafael Anticaglia

O Brasil tem a quarta pior taxa de contágio da América do Sul, segundo um levantamento divulgado pelo Imperial College de Londres. O estudo da universidade inglesa mostra que a pandemia do coronavírus avança lentamente no Brasil, com uma taxa (Rt) de 1,01.

O país empata com o Equador, onde a epidemia de Covid-19 cresce com o mesmo ritmo. Na região, apenas a Argentina e a Colômbia apresentam uma tendência mais acelerada de crescimento. Na região, apenas o Chile apresentou uma queda no número de novos casos da doença. O país teve, na última semana, um número Rt igual a 0,027. A tendência da Venezuela é apontada como “incerta” pelos pesquisadores.

Foto: AP Photo/Stew Milne

Os Estados Unidos anunciaram que pretendem disponibilizar vacinas gratuitas contra a Covid-19 para os norte-americanos assim que elas forem aprovadas, se possível iniciando já em dezembro de 2020. O governo do país irá adquirir as primeiras 100 milhões de doses de vacina contra a doença produzidas pela empresa farmacêutica Pfizer e sua parceira BioNtech, segundo o Departamento de Saúde. O acordo prevê ainda a futura compra de mais 500 milhões de doses da vacina em 2021. A intenção, de acordo com a Casa Branca, é distribuir pelo menos 300 milhões de doses.

A vacina contra covid-19 desenvolvida pelo Grupo Nacional Farmacêutico da China, estatal e conhecido como Sinopharm, pode ficar pronta para distribuição ainda este ano. A informação foi dada pelo próprio presidente da Sinopharm, Liu Jingzhen, em entrevista à televisão estatal chinesa CCTV.

De acordo com Liu, os testes clínicos começaram na semana passada em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, e devem ser concluídos em aproximadamente três meses, abrindo espaço para entrega ao mercado no fim de 2020.

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O gráfico oficial mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o número casos acumulados de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil chega aos 67 mil em apenas 24 horas, em comparação com a avaliação feita no dia anterior. No site é possível ver também o número de óbitos e de pessoas recuperadas da COVID-19.
O panorama geral feito pela Universidade John Hopkins, dos EUA, mostra que foram identificados mais de 167 mil novos casos de infectados pelo coronavírus no mundo em apenas 24 horas. EUA lideram os rankings de confirmados, seguido pelo Brasil, com mais de 1,1 milhão casos. Em relação ao número de óbitos, o Brasil ocupa atualmente o 2º lugar no ranking mundial, com mais de 53 mil óbitos.

FAKE NEWS

Diariamente o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira:

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