O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (5) que fechou acordo com a Moderna para compra de vacinas contra a Covid-19 produzidas pela farmacêutica americana. Ao todo, o acordo prevê 13 milhões de doses da vacina no segundo semestre de 2021.

Segundo integrantes da pasta, o acordo foi fechado durante a reunião do secretário-executivo do ministério, Elcio Franco, com representantes da Moderna na manhã desta sexta (5).

O Instituto Butantan enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pedido de autorização para realizar um estudo clínico do soro anticoronavírus, desenvolvido pelo Instituto desde o ano passado.

A autorização permitirá que o soro seja aplicado em pessoas que estão contaminadas pela doença e descobrir qual a dose necessária para obter os efeitos desejados.O objetivo do soro é amenizar os sintomas da doença nas pessoas já infectadas. Ele não é capaz de curar e nem de prevenir a doença.

“O Butantan está desenvolvendo um soro para tratar e curar pacientes com Covid-19. O instituto já protocolou na Anvisa o pedido de autorização para que pacientes possam ser tratados com o soro. A expectativa é a de que já na próxima semana a Anvisa possa autorizar o início desses testes”, disse o governador João Doria em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5).

Dados preliminares de um estudo feito pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca indicam que a vacina contra Covid-19, desenvolvida pela farmacêutica com a universidade britânica, induz resposta adequada contra a chamada variante brasileira do coronavírus, disse à agência Reuters nesta sexta-feira (5) uma fonte com conhecimento sobre o assunto.

De acordo com a fonte, os dados preliminares do estudo, realizado após envio de amostras pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indicam, até o momento, que não será necessário fazer adaptações à vacina para que ela proteja contra a variante brasileira (P1) e que tem se mostrado mais transmissível que cepas anteriores do coronavírus. Procurada pela imprensa, a Fiocruz ainda não se pronunciou.

O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira (5) que fará entregas semanais de doses da CoronaVac no mês de março. A previsão da pasta é distribuir 22,7 milhões de doses ao longo do mês. A próxima remessa com 1,7 milhão de doses será distribuída na segunda-feira, dia 8. De acordo com a pasta, no total, serão nove entregas até o final de março, uma delas já aconteceu no dia 3 deste mês.

Além das entregas da CoronaVac, a pasta afirmou que está prevista uma entrega de 3,8 milhões de doses da vacina de Oxford para a segunda quinzena de março. Segundo o ministério, esse será o primeiro lote de doses produzidas no Brasil pela Fiocruz. O cronograma da pasta prevê ainda a entrega de 2,9 milhões de doses de Oxford por meio do consórcio Covax Facility.

O consórcio público de municípios para compra de vacinas contra a Covid-19 atraiu 1.703 prefeituras, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (5) pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Juntas, essas cidades reúnem 125 milhões de brasileiros. O prazo para adesão encerrou às 12h desta sexta-feira.

A lista inclui as capitais São Paulo, Rio de Janeiro,Belo Horizonte, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Maceió, São Luís, Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, João Pessoa, Recife, Teresina, Curitiba, Porto Velho, Boa Vista, Porto Alegre, Florianópolis, Aracaju e Palmas.

Ao menos 13 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford que eram esperadas para o mês de março não devem ser entregues neste prazo, indica um novo cronograma do Ministério da Saúde.

A quantia de março passou, portanto, de 16,9 milhões para 3,8 milhões de unidades, apenas um quinto do esperado. O número também é muito inferior à previsão que a Fiocruz vinha divulgando no último mês, de 15 milhões.

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