BRASIL

Pelo menos 20 capitais já exigem passaporte da vacina contra covid

Conforme um levantamento realizado pelo jornal O Estado de São Paulo, com apoio da FSB Comunicação, pelo menos 20 capitais já instituíram o “passaporte de vacina” para a entrada em eventos de grande porte, como festas e jogos de futebol. São elas: Brasília, Florianópolis, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Manaus, Rio Branco, Palmas, Belém, Porto Velho, Goiânia, Cuiabá, Fortaleza, João Pessoa, Recife, Natal, Teresina, Maceió, Salvador e Aracaju. Ao mesmo tempo Macapá e Boa Vista estudam a possibilidade, mas não oficializaram ainda.

Outras cinco não exigem o comprovante e nem apresentação do teste negativo para o vírus: Porto Alegre, Curitiba, Vitória, Campo Grande e São Luís. Nelas, os empresários e produtores de eventos podem exigir a vacinação, mas não são obrigados pela legislação.

Para especialistas, os passaportes sanitários ajudam a reduzir o risco de transmissão da covid-19, principalmente em ambientes fechados, e ganhou importância extra diante da chegada da variante ômicron, que ainda não foi estudada a fundo.

SÃO PAULO

São Paulo reduz intervalo da dose adicional contra Covid-19 para 4 meses

Após a detecção dos primeiros casos de infecção pela variante ômicron do novo coronavírus, o Governo de São Paulo anunciou a redução de 5 para 4 meses o intervalo da dose adicional da vacina de Covid-19.

A medida foi tomada diante do atual cenário epidemiológico da doença no mundo e a proximidade das festividades de final de ano.

A determinação vale para quem tomou duas doses dos imunizantes do Butantan/Coronavac, da Fiocruz/AstraZeneca/Oxford e da Pfizer/BioNTech e vai beneficiar cerca de 10 milhões de pessoas que se vacinaram nos meses de julho e agosto. Quem tomou o imunizante de dose única da Janssen, poderá receber a dose adicional do mesmo imunizante com intervalo a partir de 2 meses.

MUNDO

OMS: Vacinas conhecidas protegem contra morte pela variante ômicron 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que ômicron (B1.1.529), a cepa mais recente do novo coronavírus  (Sars-CoV-2) representa um risco global muito alto. Ao mesmo tempo, a agência ressaltou que “as vacinas atualmente disponíveis oferecem proteção contra casos graves e mortes” no caso de uma infecção causada pela variante.

Além de pedir que países reforcem seus sistemas de saúde e ampliem a vacinação contra a covid-19 para conter a disseminação da ômicron, a OMS afirmou que as informações disponíveis até agora sugerem que ela é menos letal que as anteriores.

Por fim, a Organização reforçou que as medidas que vinham sendo adotadas contra outras variantes, como uso de máscaras e distanciamento social, devem continuar em efeito, pois são eficazes contra a ômicron.

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