BRASIL

Vacinação contra a Covid para crianças começa nos estados

O primeiro lote de vacinas da Pfizer contra Covid-19 para crianças chegou ao Brasil na semana passada. Dia 13 de janeiro o governo anunciou que 1.248.000 doses foram distribuídas.

No dia seguinte iniciou o envio para as secretarias estaduais de saúde, mas a disponibilidade de vacina num primeiro momento está reduzida. Por isso, a maioria dos estados iniciaram a campanha de vacinação pediátrica no sábado, porém, de forma simbólica.

Nesta segunda-feira, 12 capitais começarão a vacinação pediátrica: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Maceió, Teresina, Goiânia, Cuiabá, Belém, Manaus, Rio Branco, Macapá e Porto Velho.

Como não há ainda imunizantes em número suficiente para todas as crianças, a maioria das cidades deve seguir recomendação do Ministério da Saúde e iniciar pelos grupos prioritários (crianças com deficiência permanente, comorbidades, indígenas ou quilombolas). Depois, deverão  seguir calendários próprios com idade decrescente, a exemplo da vacinação de adultos.

SÃO PAULO

SP inicia hoje a campanha de vacinação infantil

O estado de São Paulo aplicou a primeira vacina contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos em evento no Hospital das Clínicas, na sexta-feira (14). No entanto, o início oficial da campanha em massa é hoje.

A expectativa do governo de São Paulo é vacinar 4,3 milhões de crianças nas próximas três semanas. O governo paulista informou que a vacinação priorizará as 850 mil crianças com comorbidades, quilombolas e indígenas. Depois, seguirá escalonamento por idade.

Dia 5 de janeiro foi aberto um pré-cadastro pela plataforma VacinaJá para os moradores de São Paulo. Trata-se de um procedimento opcional. Não é um agendamento, mas agiliza o atendimento. Para cadastrar os filhos, os pais ou responsáveis devem acessar o link, clicar em “Crianças até 11 anos” e preencher o formulário online aqui..

MUNDO

OMS recomenda dois novos tratamentos contra covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou dois novos tratamentos contra a covid-19.  Os remédios ampliam o arsenal de combate à doença e aumentam as chances de evitar mortes e reduzir o número de doentes em estado grave.

Em artigo publicado no British Medical Journal, especialistas da OMS afirmam que o medicamento contra artrite reumatoide baricitinib, em combinação com corticosteroides, deve ser usado no tratamento de pacientes em estado grave ou crítico, e pode resultar num aumento do número de sobreviventes e na redução da necessidade de ventiladores.

Além disso, o tratamento com anticorpos sintéticos sotrovimab pode ser aplicado em pessoas com infecções não graves, mas com alto risco de hospitalização, como os idosos ou indivíduos com imunodeficiência ou doenças crônicas, como diabetes.

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