Brasil
Butantan pede à Anvisa o registro definitivo da Coronavac

Um ano e meio depois de sua aprovação para uso emergencial, a vacina Coronavac contra a covid-19 teve seu  pedido final de registro encaminhado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O imunizante sino-brasileiro é fabricado pelo Instituto Butantan no Brasil com transferência de tecnologia da fabricante chinesa de medicamentos Sinovac.  Ao todo, foram 110 milhões de doses de Coronavac entregues ao Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.

A vacina parou de ser produzida em outubro de 2021. O último lote foi enviado ao Ministério da Saúde em fevereiro. Segundo o Instituto, o motivo para a interrupção foi a falta de demanda. O governo optou por usar somente vacinas que já possuem registro definitivo: Pfizer, AstraZeneca e Janssen. 

Não há previsão de retomada da produção, mas a Anvisa ainda discute a autorização para seu uso emergencial da vacina do Butantan em crianças de 3 a 5 anos.

Desde o início da pandemia a Coronavac foi usada em 45 países, sempre com boas taxas de efetividade.

SÃO PAULO                      

São Paulo quer aplicar a 4ª dose da vacina contra Covid em pessoas a partir dos 35 anos

A prefeitura da cidade de São Paulo solicitou ao Ministério da Saúde autorização para aplicar a 4ª dose da vacina contra a Covid-19 em pessoas a partir dos 35 anos. Desde 27 de junho, adultos com mais de 40 anos estão recebendo o “segundo reforço” da vacina na capital.

O Ministério da Saúde ainda não aprovou a imunização para faixas etárias abaixo dos 40 anos, exceto em casos de imunossupressão e para os profissionais de saúde. Mesmo assim, governos municipais que possuem vacinas em estoque começaram a permitir a 4ª dose para pessoas mais jovens, em consequência do aumento de infecções e mortes pelo novo coronavírus.

O portal G1 noticiou que cidades como Diadema e Mauá aplicam a dose adicional no público com mais de 35 anos e Santo André, a partir dos 30 anos.

Diferentes estudos demonstram que os níveis de anticorpos neutralizantes gerados pelas vacinas caem ao longo do tempo, sobretudo entre os idosos. Por isso, novas doses de reforço são recomendadas.

Mundo
OMS avalia que Covid-19 provavelmente se tornará “condição endêmica”

Soumya Swaminathan, cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou que existe uma boa probabilidade que a Covid-19 se torne uma “condição endêmica”.

Em conversa com jornalistas, no dia 5 de julho, ela explicou que no futuro a doença continuará se manifestando com frequência em algumas regiões. Contudo, isso dependerá de circunstâncias locais.

A cientista admite que devem surgir alguns novos surtos, mas dificilmente ocorrerá um grande pico de mortes, como se testemunhou nos últimos dois anos e meio.

A OMS frisa que a vacinação é a melhor maneira de evitar casos graves. Diz ainda que a população deve continuar usando máscara, para conter a disseminação do vírus. Mesmo o surgimento de variantes não muda drasticamente o quadro, pois os imunizantes disponíveis garantem 85% ou mais de eficácia contra todas as variantes conhecidas.

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