Thomas Law, presidente do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina) foi entrevistado pelo “Olhar de Repórter”, da Band TV. No programa que foi ao ar em 8 de janeiro, o jornalista Marco Antonio Sabino mostrou como é o projeto da Chinatown de São Paulo, que faz parte do programa de revitalização do centro da capital paulista.
“O Centro está sendo revitalizado em muitas cidades americanas. Esse é um movimento dos green cities também”, destacou Thomas, numa referência à preocupação com as questões de sustentabilidade urbana.
O projeto, capitaneado pelo Ibrachina e pela Associação Paulista dos Empreendedores do Circuito das Compras – APECC, inicialmente será estabelecido numa área que forma um quadrilátero, formado pela Avenida Mercúrio, Avenida do Estado, Rua São Caetano e Rua da Cantareira.
Uma simulação em 3D preparada pelo Ibrachina mostrou como seria a Chinatown de São Paulo, que lembra locais similares em grandes metrópoles como Nova York, Los Angeles e Londres. “
Não se trata apenas de um bairro temático, indo além da decoração que remete a elementos típicos da China. O programa é extenso, focado nas estruturas de smart cities (cidades inteligentes) que já são usadas em muitos lugares do mundo. Isso inclui um parque sobre o rio Tamanduateí, com 650 metros de extensão, interligando a Feirinha da Madrugada e o Mercado Municipal.
Centro Chinês de Desenvolvimento de Tecnologia, o Teatro Milenar – com mil lugares – e o Museu de História Chinesa.
“O projeto Chinatown trará mais investimentos para São Paulo. Nossa ideia é fazer uma Chinatown moderna. Quando a gente fala de smart cities, são camadas de tecnologia e dados. E estes dados precisam ser usados tanto pelo poder público quanto para as pessoas que lá circulam”, ressaltou Thomas.
Ainda conforme o presidente do Ibrachina, o objetivo é estimular o turismo de lazer, de entretenimento e gastronômico. “Eu acredito muito no Centro de São Paulo.Haverá um link com o Mercadão, um local onde todas as comunidades se encontram. Vamos fazer também esse trabalho de intercâmbio com culturas diversas, não só da China”, pontuou.
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